Existem muitos fatores que contribuem para o sucesso de uma startup. Tudo começa com a elaboração de um plano de negócio bem-estruturado. Assim, a empresa organiza suas ações em busca do fortalecimento do seu poder de competitividade e da sua capacidade de gerar lucro. Observe, entretanto, que a lucratividade depende do modo como a organização lida com os conceitos da chamada cadeia de valor Michael Porter. Afinal, as startups que se destacam em seus nichos de atuação são aquelas que vão muito além do investimento em inovação — algo primordial, evidentemente. Elas despertam o interesse de aceleradoras justamente porque demonstram, a partir de seus modelos de negócio, que sabem desenvolver e aprimorar suas propostas de valor. No entanto, isso precisa ser feito com o método adequado. Quer saber como? Seja bem-vindo e nos faça companhia nas próximas linhas!
Para começar, é bom relembrar que toda cadeia de valor é bem-sucedida quando ela contempla uma série de processos que culmina na entrega de uma solução que, por fim, resolve um problema real de mercado. Cada etapa desses processos é constituída de determinado conjunto de atividades. Desse modo, ocorre uma construção gradativa de valor à medida que insumos, matéria-prima, ferramentas e outros moldam a solução final. Os recursos são, portanto, incorporados ao produto ou serviço oferecido, transformando-o naquilo que o cliente enxerga no momento em que o recebe. Existem os mais variados exemplos que ilustram muito bem toda essa dinâmica que tem dois grandes objetivos: conquistar os consumidores e aumentar cada vez mais o lucro. Suponha, por exemplo, a fabricação de um livro impresso. Ele depende de madeira, que são transformadas em papel, que por sua vez é tratado até atingir a gramatura desejada. Há ainda o trabalho técnico ligado à diagramação e à concepção da capa, entre outros processos. Como fica fácil imaginar, o resultado, obtido ao término dessa sequência, está intimamente atrelado à infraestrutura tecnológica disponível e às estratégias usadas pela empresa. A adoção de diferentes tipos de inovação também exerce uma notável diferença. Na cadeia de valor Michael Porter, a reunião de todas essas atividades e estágios é bem definida por meio da criação de um fluxograma. A ideia é exibir, de uma maneira ampla e específica, os estágios que colaboram na confecção de algo precioso para as personas do negócio.
De maneira similar ao efeito causado pela adoção do Business Model Canvas, a cadeia de valor propicia uma visão panorâmica e privilegiada dos passos tomados para produzir determinado item. A partir daí, os gestores passam a mapear e a compreender os processos envolvidos com muito mais facilidade. Consequentemente, eles se tornam mais aptos a identificar eventuais gargalos ou a presença de procedimentos burocráticos que, no fim das contas, prejudicam a rapidez e eficiência do conjunto. Desse modo, a cadeia de valor mostra, de certa forma, quais são os melhores caminhos para otimizar a capacidade produtiva e diminuir os custos vinculados a ela. Esse é o melhor dos mundos, já que consiste em aprimorar a produção e aperfeiçoar os produtos ou serviços, mas com um gasto menor. Outro ponto a ser notado é que existe um sistema de valor formado pela presença e relações mantidas entre os mais variados agentes. Nesse sentido, uma das pontas é ocupada pelos fornecedores, encarregados de suprir a demanda de matéria-prima. Em outra estão as organizações que utilizam esse material para confeccionar os produtos em si. Antes da entrega ao consumidor final ainda aparecem as transportadoras, responsáveis por garantir a chegada dos itens de venda aos varejistas. Toda essa sequência, é claro, também está presente em outros contextos, como o B2B. O importante é ter em mente que cada um desses integrantes do sistema têm suas próprias cadeias de valor internas. Para Porter, o diferencial competitivo de um negócio ganha vida quando os gestores começam a entender a contribuição de todas as partes envolvidas. Para que o sistema de valor funcione em sua plenitude, é fundamental que seus componentes estejam devidamente alinhados em busca da melhoria contínua de seus processos. Basicamente, é assim que se formam parcerias de grande impacto. Além disso, em um mundo marcado pela intensificação da globalização em diferentes aspectos, ninguém está sozinho.
Para colocar a mão na massa e transformar essas vantagens propiciadas pela cadeia de valor, é preciso realizar algumas etapas. Vamos a elas!
Aqui, estão incluídas as tarefas que entregam valor direto aos clientes, como as alas de:
O grupo que constitui o suporte viabiliza as atividades primárias por meio de:
A estruturação mencionada há pouco demanda certo volume de capital. Logo, é necessário calcular qual é o montante exigido para colocar todo esse projeto de pé. Vale lembrar que o estudo da colaboração de cada atividade para o incremento do valor final da solução em questão é essencial. Assim, você chegará a uma margem de lucro satisfatória para alavancar o crescimento do seu negócio. A compreensão dos conceitos atrelados à cadeia de valor Michael Porter e à aplicação deles na sua startup é decisiva para mudá-la de patamar perante investidores e clientes. Com isso, a imagem do seu negócio ganha destaque, o que melhora seu posicionamento como uma das referências de mercado. Quer outras dicas voltadas à vantagem competitiva da sua startup? Assine nossa newsletter!