Saber como funciona a Inteligência Artificial (IA) e aproveitar esse conhecimento para impulsionar os negócios é uma decisão muito promissora. Afinal, trata-se de uma tendência capaz de oferecer uma série de benefícios para os mais variados tipos de empresa. Um levantamento realizado pelo Grupo Gartner, que atua no segmento de tecnologia, observou que, em 2022, aproximadamente 70% dos recursos digitais aplicados no relacionamento com o cliente utilizaram técnicas de Inteligência Artificial. Uma das pesquisas mais recentes da McKinsey, sobre o estado atual da IA, confirma um crescimento considerável das ferramentas de IA generativa no decorrer de 2023. Menos de um ano após o lançamento de muitas dessas soluções, boa parte das empresas já as utilizam regularmente. Ao entender como essa tecnologia funciona, é possível compreender os motivos pelos quais a Inteligência Artificial traz verdadeiras revoluções no campo digital. Neste post, apresentaremos informações úteis sobre o funcionamento, o impacto e a importância do assunto no contexto dos seus negócios. Acompanhe!
Imagine o quão prático seria se as máquinas pudessem realizar determinadas tarefas com a mesma competência que os humanos, de modo que fosse possível automatizar várias atividades. Foi esse o pensamento que motivou a criação da Inteligência Artificial. O seu principal objetivo é atuar de forma similar ao cérebro humano, com sinapses entre os neurônios. A proposta é criar uma rede de informações que se administra de forma automática e constante, a fim de fazer com que sistemas digitais consigam aprender e reproduzir tarefas com alta precisão, agilidade e utilidade.
As primeiras pesquisas em torno do tema se iniciaram por volta da década de 1950, inspiradas nos estudos do famoso pai da computação, Alan Turing. No entanto, o desenvolvimento da IA se tornou mais visível a partir dos anos 1980, por conta da disponibilidade de processadores mais avançados. Com a virada do século, a IA virou uma área de estudo de TI e uma das tecnologias emergentes mais notáveis. Além disso, passou a ser aplicada em diversos nichos do mercado. Atualmente, no contexto da transformação digital, é possível ter contato com a IA no dia a dia. Um exemplo disso são as assistentes virtuais dos sistemas operacionais de smartphones e computadores.
Para que uma máquina seja capaz de trabalhar de forma automatizada, é necessário oferecer a ela uma série de informações relevantes. No entanto, embora seja o primeiro passo, isso não é o suficiente para que sistemas digitais operem de forma parecida com a nossa inteligência. Afinal, é preciso também que as máquinas saibam o que fazer com esses dados. Para isso, existem os algoritmos, uma espécie de passo a passo programado pelos desenvolvedores e que estruturam o funcionamento das ferramentas de IA. Na prática, a IA se baseia nesses algoritmos. Atualmente, são desenvolvidas sequências de passos cada vez mais estratégicos para fazer com que um sistema identifique padrões e os aprenda. Não é à toa que a Inteligência Artificial trabalha muito bem com ferramentas de processamento de dados, como o Big Data. Assim, é possível enviar constantemente informações novas para que sejam processadas e aprendidas pelos sistemas.
Todas as empresas, independentemente do porte ou do segmento de mercado, podem se beneficiar com a aplicação da IA. No caso das startups, a implementação de ferramentas de IA é especialmente útil, já que elas oferecem diversas vantagens e oportunidades. Ela é útil, primeiro, em razão da possibilidade de facilitar o processo de automação de tarefas repetitivas. As startups trabalham com escalabilidade e a IA tem o poder de auxiliar justamente no direcionamento das atividades humanas para tarefas mais estratégicas e criativas. Além disso, os algoritmos de IA podem analisar grandes volumes de dados rapidamente, fornecendo insights relevantes que podem favorecer o processo de tomada de decisão da startup. Outro benefício interessante é a capacidade de as startups explorarem a IA para empregar a análise preditiva, a fim de prever tendências de mercado e o comportamento dos consumidores, otimizando estratégias de negócios. As ferramentas de IA podem melhorar a eficiência operacional da startup, reduzindo custos e favorecendo a inovação em produtos e serviços. Por meio dessa tecnologia, é possível desenvolver soluções novas até então nunca experimentadas. Os algoritmos de aprendizagem de máquina podem ser usados para analisar dados e descobrir padrões não óbvios, uma solução que pode contribuir para o impulsionamento da inovação. Somado a isso, graças à IA, as startups conseguem se adaptar mais rapidamente às mudanças de mercado, o que favorece o crescimento e a manutenção da competitividade.
O Machine Learning e o Deep Learning nada mais são que Inteligência Artificial desenvolvida com determinado propósito. O primeiro tem como objetivo fazer com que um sistema identifique padrões, por meio dos dados coletados e recebidos, e ofereça sugestões de ações. Ou seja, com base no que observou, o Machine Learning, também conhecido como Aprendizado de Máquina, é capaz de fazer com que uma máquina aprenda e sugira novas atividades apropriadas para uma determinada finalidade por conta própria. Tudo isso, é claro, com o monitoramento de profissionais especializados. O Deep Learning, chamado também de Aprendizado Profundo, é mais voltado para a predição. Ele é um dos tipos de Machine Learning, porém, com foco em análises mais complexas dos dados, a fim de entregar resultados ainda mais precisos. Em outras palavras, o Deep Learning tem a capacidade de não apenas lidar com os dados, mas também de interpretá-los. As soluções geradas por essa técnica são muito úteis para tomadas de decisões com altos riscos e que envolvem uma análise de caso mais densa. A principal diferença entre essas duas ferramentas é o foco de cada uma delas. Enquanto o Machine Learning utiliza os algoritmos para aprender, o Deep Learning aproveita para não apenas identificar padrões, como também produzir insights relevantes.
É possível também dividir a Inteligência Artificial em diferentes categorias de acordo com o nível de complexidade das tarefas executadas. A seguir, conheça melhor os diferentes tipos de IA!
A Inteligência Artificial Limita só é capaz de realizar as tarefas conforme foram programadas. Sendo assim, ela vai lidar com os dados, armazenando-os e processando-os para uma só finalidade. Por exemplo, se o objetivo é realizar múltiplos cálculos com base na entrada de novos dados, como o ticket médio do cliente de uma empresa, a ANI vai gerar apenas esse resultado, sem qualquer sugestão do que fazer com ele. A ANI é utilizada em plataformas de streaming com o único objetivo de apresentar conteúdos com base nas tendências assistidas por um usuário, por exemplo. Por esse motivo, apesar de útil, suas funcionalidades não vão além disso, nem oferecem resultados tão precisos. Essa é uma das razões para ela ser considerada uma das IAs mais fracas, mas não deixa de ter um bom aproveitamento para finalidades únicas.
Já a Inteligência Artificial Geral se propõe a reproduzir tarefas com um funcionamento mais parecido com a cognição humana. É aqui que entra o Machine Learning, que reconhece padrões com muito mais praticidade e agilidade. Claramente, a AGI não atua da mesma forma que a inteligência humana. Contudo, a base do seu funcionamento é igual: recebe informações, administra e gera respostas apropriadas. Por isso, é útil para a construção de máquinas cientes, que conseguem interpretar informações geradas pelo ambiente, e autoconscientes, que percebem a si mesmas como sistemas digitais. Assistentes virtuais são um ótimo exemplo disso.
A Superinteligência, por sua vez, não é encontrada nem aplicada em softwares. Na verdade, trata-se de uma área de estudo que visa descobrir se é possível, com um conjunto de algoritmos, desenvolver um tipo de IA ainda mais inteligente que os humanos. Se isso ocorrer, seria possível utilizar esse tipo de desenvolvimento para solucionar problemas e realizar tarefas que, até então, são impossíveis ou altamente limitadas para os seres humanos. Contudo, esse é um assunto que gera diversas controvérsias, principalmente sobre o limite do uso da tecnologia. Sem mencionar que não se sabe, ao certo, como seria possível o desenvolvimento de sistemas tão avançados e, principalmente, a sua manutenção.
Ao conhecer as principais particularidades da IA, é possível observar a sua aplicabilidade nos negócios para:
A não adoção da IA pode resultar em consequências que afetam a competitividade, a eficiência e a inovação. Em médio e longo prazo, a empresa pode entrar em um ciclo perigoso de obsolescência. Ao postergar a implementação da Inteligência Artificial, a empresa deixa de usufruir de todos os benefícios que ela traz, o que impacta a:
Perceba que a Inteligência Artificial teve um crescimento significativo nos últimos anos, com um avanço considerável em 2023. Hoje, muitas ferramentas estão disponíveis gratuitamente para empresas de todos os portes e profissionais de diferentes áreas. Conhecer essas soluções e entender a sua aplicabilidade prática é fundamental para que os negócios se mantenham inovadores e competitivos, favorecendo o desenvolvimento de produtos e serviços alinhados com as exigências dos consumidores e as demandas do mercado. Compreender como funciona a Inteligência Artificial abre portas para muitos processos em um negócio. Para aplicar esse tipo de tecnologia na empresa, é fundamental contar com um bom planejamento e, principalmente, uma cultura organizacional que aproveita os recursos digitais da melhor maneira possível. Para quem atua em startups, as ferramentas agregam agilidade e inovação aos processos, contribuindo para o atingimento dos objetivos e planos de escalabilidade dos seus negócios. Que tal ter apoio especializado para essa aplicação? Entre em contato conosco e veja como podemos auxiliar o seu negócio a ser ainda mais digital!