Como remunerar o sócio-investidor da sua startup? Confira 4 formas!

Parte do trabalho de lançar uma startup envolve a busca por capital externo para alavancar suas operações. Nesse quesito, é fundamental entender como remunerar o sócio-investidor para criar propostas atrativas, mas que não fujam da realidade de mercado. Assim, você consegue conquistar os objetivos e não precisa abrir mão de uma grande parcela da empresa.

 

Esse tipo de cuidado contribui significativamente para que seus pitches sejam objetivos, focados e capazes de conquistar o investidor. Afinal, acertar na precificação demonstra maturidade e segurança por parte da sua liderança. Se quiser saber mais sobre o assunto, continue acompanhando!

 

Qual a importância de entender como funciona esse tipo de remuneração?

 

A remuneração adequada dos sócios-investidores é fundamental para o sucesso de qualquer startup, pois o capital investido pelos sócios é o que permite que a empresa seja criada e cresça.

 

Assim, para atrair sócios-investidores e manter o capital necessário, é importante que eles recebam uma remuneração justa e equilibrada. Além disso, o retorno financeiro para os sócios-investidores também é importante para incentivá-los a continuar investindo na empresa e estimulando seu crescimento.

 

Quais são as formas de remunerar os sócios?

 

Entender as principais formas de remunerar os sócios da startup é um ponto relevante para buscar alternativas na hora de manter o negócio competitivo no mercado de atuação. Pensando em ajudá-lo com essa tarefa, separamos algumas dicas importantes que podem ser aplicadas em sua empresa. Vale continuar a leitura e conferir!

 

1. Pró-labore

 

Primeiro, é importante entender o que é o pró-labore. Esse tipo de remuneração funciona como um pagamento de salário para quem é sócio-investidor da startup. Assim, é preciso realizar o pagamento mensalmente e entender quais são as maneiras de definir esse valor.

 

Nesse sentido, é preciso avaliar alguns pontos da sua startup, como nível de investimento desejado, faturamento mensal, tempo de serviço e outros fatores relevantes que podem impactar na lucratividade da empresa.

 

Em geral, essa remuneração é oferecida para quem trabalha efetivamente na startup, porém, há ocasiões em que ela é utilizada para compensar os valores de investimento de cada um dos sócios.

 

2. Contrato mútuo

 

Outra forma comum usada para fazer a remuneração dos sócios é o contrato mútuo. Nesse sentido, é possível que as empresas façam empréstimos para realizar o pagamento de quem fez investimentos.

 

Para isso, é preciso elaborar o contrato com todas as informações relevantes a fim de assegurar proteção ao negócio. Por exemplo: é importante conter as condições de empréstimo, juros praticados, impostos cobrados e outros fatores relevantes.

 

Mas tenha atenção, pois é comum haver questionamentos de órgãos reguladores em relação à natureza desse tipo de remuneração. Nesse sentido, pode ser interessante adotar o pró-labore, para evitar problemas com a justiça.

 

3. Distribuição de lucros

 

A terceira forma de remunerar quem é sócio-investidor da startup está diretamente relacionada com o desempenho que ela apresentou durante um período. Nesse sentido, a distribuição de lucros é uma alternativa interessante para evitar problemas financeiros e dificuldades na gestão da startup.

 

Isso porque ela é feita após a apuração dos resultados do negócio, que deve ser realizada nas leis contábeis. Além disso, tende a ser interessante pela não incidência de Imposto de Renda e INSS.

 

Porém, o recomendado é que esse tipo de remuneração não ocorra mensalmente, pois pode ser complicado justificar tal periodicidade. Além disso, é importante contar com um profissional de contabilidade para evitar erros.

 

4. Juros sobre capital próprio

 

A última alternativa que vamos apresentar para você remunerar o sócio-investidor da sua startup é por meio do juros sobre capital próprio. Essa opção é comum para negócios que estão enquadrados no Lucro Real.

 

Assim, é importante consultar com o departamento contábil da empresa se tal alternativa é possível. Além disso, é preciso fazer os cálculos e ter atenção à legislação sobre qual é o percentual permitido para tal remuneração.

 

Nesse sentido, é comum que o sócio, como pessoa física, retenha até 15% de remuneração nessa modalidade. Há regras diferentes para quem não reside no país. Por isso, é relevante contar com suporte especializado, a fim de evitar problemas fiscais.

 

Como ter um planejamento financeiro eficiente na startup?

 

Para garantir a remuneração dos seus sócios-investidores, vale a pena conhecer algumas dicas que contribuem para melhorar o planejamento e a gestão financeira do negócio. Veja, a seguir, quais são os principais cuidados para otimizar esse aspecto no seu projeto.

 

Defina um orçamento

 

Estabeleça um orçamento realista para a startup. Isso ajudará a acompanhar as despesas e receitas e a controlar as finanças da empresa, trazendo mais segurança para todas as suas operações. Estes valores devem estar previstos no plano de negócios, determinando qual a previsão de despesa para os primeiros ciclos da startup.

 

Tenha objetivos claros e alcançáveis

 

Outro aspecto importante se refere aos objetivos financeiros da sua empresa. Não faz sentido criar uma promessa absurda para seus sócios. Por isso, vale a pena fazer uma cuidadosa avaliação do mercado, incluindo pesquisa, análise da concorrência e demais aspectos importantes nesse quesito. Portanto, os objetivos devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis e relevantes.

 

Planeje a liquidez

 

Esta é uma parte importante do planejamento financeiro, pois ajuda a garantir que a empresa terá recursos suficientes para atender às suas necessidades financeiras. Esse tipo de cuidado está ligado à criação de uma reserva de emergência para o seu projeto. Assim, mesmo diante de algum imprevisto ou instabilidade, é possível ter o tempo e a liquidez necessária para retomar suas atividades.

 

Utilize ferramentas de finanças

 

Contar com a tecnologia é uma excelente forma de melhorar a gestão financeira. Este tipo de recurso oferece diversos meios que podem centralizar as despesas, automatizar o fluxo de caixa e criar indicadores confiáveis da atual situação da startup. Estas ferramentas ajudam a controlar as finanças da empresa de forma mais eficiente.

 

Viu qual é a importância de saber como remunerar sócio-investidor da sua startup? Ao entender um pouco mais sobre esses aspectos, você consegue melhorar as habilidades de liderança e de gestão do projeto. Portanto, não perca mais tempo e continue avançando na sua jornada empreendedora.

 

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