As fases de crescimento da startup costumam ser marcadas por rodadas de investimento. Trata-se de estratégias específicas que se encaixam de modo mais adequado conforme a etapa de amadurecimento da empresa. Essas maneiras de levantamento de investimento são uma forma de permitir o aporte financeiro e gerar escala para o negócio, aumentando métricas essenciais para a companhia, como é o caso do faturamento, da receita e da base de clientes. Diante desse cenário desafiador, é muito importante investir em estratégias adequadas na intenção de acelerar o crescimento da startup e viabilizar ganhos cada vez maiores. Para isso, é necessário conhecer as inovações e as tendências do mercado, a fim de que a sua empresa consiga se diferenciar e ganhar destaque na área. Ficou curioso para alavancar os resultados do seu empreendimento? Neste post, vamos mostrar os caminhos e maneiras mais comuns de financiamento de uma startup, para que sua empresa possa crescer de forma mais acelerada. Continue a leitura e saiba os detalhes!
Entender quais são os estágios de crescimento de uma startup é importante para identificar as melhores ações, a fim de implementar e compreender a necessidade de capital de cada um deles. Nesse sentido, existem algumas fases possíveis:
Esses são os estágios de uma startup. Entender cada um deles é importante para saber o que precisa ser feito e como angariar recursos que ajudem a colocar a ideia em prática e a alcançar as metas estabelecidas inicialmente.
Agora que você já conhece quais são as etapas de crescimento de uma startup, o próximo passo é compreender quais são as principais formas de financiar as ideias e conseguir construir um negócio de sucesso. Abaixo, citamos várias informações sobre cada uma delas. Vale continuar a leitura e conferir!
O cofundador é também conhecido como sócio. Quando a startup ainda está no começo e ensaiando os primeiros passos no mercado, costuma ser necessário o aporte de um capital maior do que a reserva oferece. Com isso, surge a importância de estabelecer parcerias com sócios que sejam capazes de fornecer esse valor. Além disso, precisamos mencionar a relevância do smartmoney para o negócio. Trata-se de estratégias que envolvem a busca por capacitações e especializações técnicas de que o dono da startup não dispõe. Diante disso, vem a importância de incluir o indivíduo como sócio. De um modo geral, a percentagem de cotas sociais referentes aos cofundadores é igual, e eles fazem parte do mecanismo de bootstrapping, ou seja, há um autofinanciamento.
As aceleradoras e as incubadoras são as empresas que costumam investir o capital em startups, com o intuito de auxiliar esses empreendedores a crescer, aperfeiçoar o negócio e obter maiores resultados. Em troca desse aporte financeiro, as empresas cedem um percentual de participação para esses agentes, ou seja, solicitam o valor próximo de 10% a 20%. De qualquer forma, existem empresas aceleradoras e incubadoras que não cobram valor algum de participação nas startups. Nesse sentido, o investimento realizado por elas se dá de modo indireto, por meio de conexões. É uma forma de aumentar o networking entre as startups e demais empreendedores e investidores, além de fortalecer parcerias dentro do mercado.
Seed Capital (capital semente) é considerado o investimento da empresa. Trata-se do aporte financeiro realizado com o objetivo de movimentar os negócios e acelerar o desenvolvimento da startup. Sendo assim, o intuito é obter lucro com a venda para outros fundos ou incorporações. O capital semente no Brasil é bem semelhante ao aporte feito pelas empresas aceleradoras e incubadoras. Isso porque o investimento dos investidores individuais ainda não foi plenamente desenvolvido e não ultrapassa a quantia de R$1 milhão de reais. Em troca, a empresa recebe o valor de aproximadamente 10 a 20%. Além disso, também é importante mencionar a ascensão de plataformas de equity crowdfunding, uma espécie de financiamento coletivo com o intuito de receber algo em troca, em que o capital semente também está inserido.
O momento representa a fase de estabilização da empresa. Ela já está mais estruturada e obtendo bons resultados. Nesse sentido, os fundos de investimento vêm se tornando uma opção vantajosa e passam a oferecer quantias interessantes e valores importantes em troca do recebimento de participação de uma parcela da empresa. Isso acontece pelo fato de que o empreendimento está mais consolidado e há mais chances de obter uma boa lucratividade. Nesses rounds, os valores tendem a ser mais altos, por sua vez, os percentuais são mais baixos. Isso acontece porque a startup está mais estabilizada e consolidada. Nesse sentido, o gestor empreendedor consegue negociar as condições com mais facilidade. De uma maneira geral, os valores tendem a ser maiores do que o capital semente. A porcentagem costuma girar entre 5% e 20%. No entanto, ainda é comum encontrarmos fundos que aportam em uma startup e reduzem, significativamente, as quotas dos sócios-fundadores.
Trata-se do investimento de venda de ações para terceiros interessados na negociação, de forma direta na Bolsa de Valores, sem que exista nenhuma vinculação entre as partes e startups. Apesar de ainda não ser uma prática muito comum no país, é possível encontrar esse modelo de investimento em grandes multinacionais, como é o caso da Amazon, Facebook e Twitter, principalmente nos Estados Unidos. De qualquer forma, a tendência é que esse procedimento ganhe maior expansão para os próximos anos. Essa situação costuma acontecer nos casos em que a empresa é bem classificada (valuation) e apresenta uma boa habilidade de pulverizar as suas ações em percentuais menores e, assim, fazer com que os valores aportados correspondentes a cada ação sejam baixos, em decorrência da quantidade de ações emitidas. O objetivo é simplificar e otimizar todo o processo de capitalização.
Os procedimentos de venda, fusão e aquisição ocorrem nos casos em que o valor da startup (monetário e reconhecimento) supera as expectativas dos empreendedores. Nesse sentido, há a possibilidade de negociar a venda das quotas e ações e, assim, não fazer mais parte da empresa, apesar de não ser considerada como uma maneira de investimento. Contudo, é importante deixar claro que a venda costuma ser vinculada a um período determinado, no qual os fundadores exercem atividades de consultoria para os novos gestores, donos e sócios da empresa, instruindo-os com relação às práticas do mercado e auxiliando os compradores.
Existem várias boas práticas que podem ajudar no crescimento de uma startup. Ao conhecê-las e adotá-las no cotidiano do negócio, as chances de elevar os lucros e assumir relevância no mercado de atuação são elevadas. Se deseja saber mais sobre essas boas práticas, basta continuar a leitura!
Buscar atualizações e conhecimentos constantemente é essencial para conseguir entender as tendências de mercado e fazer a startup crescer. Nesse sentido, o networking exerce papel importante. Por meio dele, é possível conhecer pessoas influentes que podem ajudar na aceleração do seu negócio, além de auxiliar a encontrar soluções inovadoras que façam a startup ganhar ainda mais relevância no mercado. Além disso, ao frequentar eventos, você consegue visualizar tendências e oportunidades de crescimento.
Contar com uma boa equipe em sua startup é outra etapa para conseguir crescer e acelerar os resultados do negócio. Para isso, é importante fazer um bom processo seletivo e ter atrativos para conseguir captar talentos que possam ajudar no desenvolvimento da empresa. Além disso, é relevante investir em práticas que auxiliem a motivar a sua equipe. Outra boa estratégia é dar autonomia aos talentos e incentivar a criatividade no ambiente de trabalho. Assim, é possível encontrar boas soluções para resolver as adversidades que possam surgir.
A gestão da sua startup é outro aspecto relevante para conseguir bons resultados. Por meio de boas práticas, é factível acelerar os resultados e aumentar a lucratividade da empresa em pouco tempo. Nesse sentido, é importante entender as principais técnicas para os diversos setores da empresa, como o financeiro, o departamento de recursos humanos, a área comercial e outros segmentos essenciais para o desenvolvimento sustentável do negócio. A análise ampla da situação do negócio e da fase em que a empresa se encontra é uma maneira de possibilitar o crescimento da startup de forma mais acelerada, permitindo que ela conecte as pessoas e a empresa. Portanto, estude bastante sobre o assunto e planeje a implementação dessas técnicas no seu negócio. Não perca tempo e coloque essas estratégias em prática quanto antes. Gostou do nosso artigo sobre aceleração de startup e tem uma experiência para compartilhar? Então, deixe um comentário e descreva para os demais a sua história!