Cultura colaborativa é muito mais do que colaboração no ambiente de trabalho, pois o impacto de sua implantação na empresa vai além do que a melhor abordagem de gestão pode trazer. Afinal, segundo Carolyn Taylor, autora do livro Walking The Talk, “antes da transformação digital vem a transformação cultural”, pois a cultura é notada por meio do exemplo: “são os padrões comportamentais, encorajados ou permitidos ao longo do tempo”. Embora exista a presença de um tomador de decisão na companhia, o processo para descobrir os melhores caminhos não pode ser embasado em apenas uma ou duas opiniões. O segredo está em relacionar a implementação dessa cultura com a inovação, além de integrar colaboradores com a digitalização do negócio. Confira as melhores dicas e informações para aplicar uma cultura colaborativa sólida e inovadora na sua empresa.
A cultura colaborativa é um processo que ocorre naturalmente quando a colaboração entre equipes — de diferentes áreas, cargos ou níveis — torna-se frequente e comum. Ou seja, não significa somente ajudar um colega de setor em um momento específico. É uma abordagem que vai além disso: todos os times internos estão concentrados em conseguir os melhores resultados para a companhia. Cada integrante participa das decisões com suas opiniões consideradas. O objetivo por trás dessa abordagem é a de que o pensamento coletivo é mais eficiente e criativo do que o individual. Ao combinar os insights do departamento de marketing com o setor comercial, por exemplo, é possível encontrar (ou criar) as melhores técnicas para vender mais. É a partir do surgimento de ideias disruptivas que processos são reformulados e geram resultados mais significativos. Esse modo de atuação precisa acontecer em toda empresa que deseja criar diferenciais competitivos para ganhar destaque no mercado. Isso inclui a transformação digital do fluxo operacional, pois agiliza tarefas de rotina, elimina erros humanos e deixa tempo de sobra para que os times realizem tarefas estratégicas. Automação e colaboração são a chave para o sucesso de uma marca.
Existem alguns procedimentos que devem ser observados para implementar uma cultura colaborativa eficiente. Veja algumas recomendações práticas.
Missão, visão e valores da companhia vão além dos objetivos almejados por ela, pois também correspondem aos caminhos adotados para alcançá-los. Dessa forma, é importante que o RH e gestores de todos os departamentos transmitam esses pilares em todas as atividades realizadas. Por consequência, os demais funcionários tendem a replicá-los em suas tarefas e responsabilidades.
A presença de tecnologias emergentes no ambiente corporativo pode tornar a colaboração interna mais prática. E para desenvolver uma cultura dessa natureza, é necessário contar com um sistema que faça com que os colaboradores trabalhem juntos e tenham uma comunicação frequente e objetiva. Barreiras no planejamento, na divisão e na colaboração de tarefas devem ser eliminadas para gerar proximidade na empresa e favorecer uma contribuição mútua entre os times.
Não adianta adotar ferramentas tecnológicas e de gestão se, na prática, a companhia não pratica a cultura colaborativa de cima para baixo. Ou seja, ela deve começar no topo da empresa, com gestores sendo os primeiros a ouvir opiniões, compartilhar ideias e divulgar decisões. Com uma liderança exemplar, a implementação cultural ocorre com facilidade.
Outra vertente que deve ser desenvolvida pelos líderes é a transparência profissional. É válido apontar os motivos para as decisões tomadas. Ou até mesmo apresentar e justificar as condições que influenciaram os caminhos escolhidos. Ainda que não tenham acatado a sugestão da equipe, explique os motivos para tais mudanças para que sua equipe fique mais engajada e comprometida com a causa.
Reúna-se com os talentos do seu time para saber como estão os seus esforços colaborativos, ofereça atividades coletivas e outros recursos para garantir que eles tenham orientações e ferramentas relevantes para colaborar de forma contínua com a empresa. Dê feedbacks positivos e corretivos para gerar motivação e melhorar os resultados da empresa. Mostre-se disposto a ouvir críticas e sugestões para construir uma cultura colaborativa transparente e engajadora.
O sentimento de ser um pouco dono/responsável pelo sucesso da empresa deixa os funcionários mais abertos a esse tipo de cultura. Quando o interesse em atingir a meta geral vai além dos desejos individuais, fica mais fácil desenvolver um ambiente de colaboração plena, em que todos trocam conhecimentos e experiências com naturalidade. Profissionais que têm autonomia em suas funções são mais criativos e fazem entregas mais significativas para seus setores. A recomendação é promover treinamentos específicos para que todos tenham liberdade para tomar decisões estratégicas. Dessa forma, eles se tornam especialistas na solução de problemas, orientando e compartilhando conhecimentos valiosos com seus colegas.
Uma maneira de engajar times de forma contínua é o reconhecimento pelo esforço de cada um. Nesse sentido, o RH precisa monitorar processos e descobrir o quanto cada talento contribui com o coletivo para atingir o resultado. As bonificações devem ser variadas conforme a circunstância e a dificuldade das funções exercidas. Pode ser um elogio verbal coletivo, uma recompensa (adicional salarial, descontos em produtos, cursos de extensão, etc.), ou até mesmo tempo extra para descanso. Levante o perfil dos funcionários para descobrir quais premiações são mais valorizadas por eles.
É de grande importância potencializar a cultura organizacional voltada ao colaborativo como um processo contínuo. Afinal, é na persistência e necessidade de ter diferenciais competitivos que essa prática beneficia a compreensão do DNA do empreendimento. Sendo assim, você, gestor, precisa buscar na tecnologia a oportunidade de facilitar esse processo e estreitar relações colaborativas. Ao fazer isso, algumas vantagens podem ser sentidas, tais como:
Como visto, a cultura colaborativa necessita do envolvimento de todos os profissionais da companhia para ser implementada com eficiência. Além disso, vale reforçar a presença da tecnologia para facilitar e agilizar esse processo, pois ela deixa o fluxo operacional mais propício para inovações. Gostou do artigo e quer ficar por dentro das novidades do nosso blog? Então assine nossa newsletter!