Conheça as principais etapas do Design Thinking nas empresas

A inovação é a palavra-chave para levar um negócio ao destaque no mercado atual. Nesse contexto, conhecer o conceito de Design Thinking, as suas etapas e a sua aplicação na empresa faz toda a diferença no planejamento estratégico. Afinal, para que um empreendimento lance soluções criativas ao público, é necessário haver mentes inovadoras por trás das ações. No entanto, essa não é uma habilidade desenvolvida da noite para o dia e o uso de ferramentas e de metodologias eficientes para essa finalidade é de grande ajuda. É por esse motivo que o processo de Design Thinking tem se tornado tão procurado entre os gestores da inovação, no intuito de aproveitar os melhores recursos para aprimorar a tomada de decisões e levar a companhia ao sucesso. Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura deste post!

Qual o conceito de Design Thinking?

Como o próprio nome já revela, Design Thinking — traduzido do Inglês, seria algo como “pensando no projeto” — diz respeito ao processo de criação, considerando o pensamento crítico e as possibilidades de implementação das ideias geradas. Ou seja, trata-se de uma abordagem cujo objetivo é replicar o processo criativo da elaboração de um projeto, como fazem os profissionais da área do design. Desse modo, torna-se possível organizar as ideias de forma estratégica, a fim de gerar melhores insights e ações inovadoras para uma empresa. Vale ressaltar que criatividade e organização, inclusive, são dois conceitos essenciais para a solução de problemas. Não é à toa que essa é uma das aplicações mais clássicas do Design Thinking nas companhias. Além disso, essa abordagem é utilizada com frequência no desenvolvimento de novos produtos, serviços ou recursos de uma marca. Isso sem contar que, por combinar bastante com o trabalho em equipe, o Design Thinking também complementa a gestão coletiva, estimulando a colaboração entre diferentes profissionais.

Quais os pilares do Design Thinking?

As ideias defendidas pelo Design Thinking são sustentadas com base em três pilares principais que ajudam a compreender os problemas, lidar com os obstáculos e analisar novas soluções. Veja, a seguir, quais são eles e como cada um pode afetar o desenvolvimento do seu projeto.

Empatia

A capacidade de se colocar no lugar do outro é fundamental para entender sua perspectiva e motivação nas mais diversas circunstâncias. Logo, usando essa perspectiva para pensar em negócios, é importante olhar para os problemas por meio do ponto de vista de quem os vivencia. Portanto, é importante entender quem será o usuário, cliente, parceiro ou colaborador impactado pelas decisões e escolhas tomadas pela equipe. Isso traz mais qualidade e eficiência para o desenvolvimento dos projetos, potencializando a aceitação das soluções que foram desenvolvidas.

Colaboração

A multidisciplinaridade é fundamental para o desenvolvimento de projetos e ideias mais completas e assertivas. Por isso, tal método valoriza a colaboração entre setores, sobretudo para angariar um novo olhar para o problema em questão. Indivíduos de outras áreas podem trazer ideias inovadoras e outras perspectivas para a abordagem atual. Isso significa que ao agrupar pessoas de diferentes campos há melhores chances de identificar oportunidades de melhorias, gerar ideias inovadoras e potencializar os desempenho de alguma estratégia. A geração de insights é otimizada quando esse pilar é colocado em prática.

Experimentação

Assim como qualquer estratégia baseada em um método científico, a experimentação constante cumpre um importante papel no Design Thinking. A ideia é realizar diversas alterações em um produto completo que não tenha alcançado os resultados desejados. Isso significa lançar uma versão mais simples desse recurso para o público e coletar as principais reclamações ou elogios sobre ele. Ao fazer isso, a equipe dispõe de diversas informações sobre a eficiência, qualidade e usabilidade desse item em seu mercado. Isso permite efetuar diversos ajustes importantes antes de iniciar uma produção massiva de tal recurso. Desse modo, a empresa consegue evitar erros graves e que podem ser profundamente dispendiosos.

E as suas etapas?

Como visto, o Design Thinking é um processo. Consequentemente, conta com estágios diferentes para atingir o objetivo. É por isso que é necessário também conhecer as etapas envolvidas na aplicação desse conceito. Para entender melhor como tudo isso ocorre, tenha em mente que, para definir um trajeto a ser seguido, é preciso conhecer o destino. Dessa forma, o primeiro passo para a aplicação dessa abordagem é definir as metas a serem alcançadas, seja a resolução de um determinado problema, seja a implementação de uma nova ideia, seja o aumento de vendas de um serviço específico, entre várias outras opções. Sendo assim, confira como são construídas as etapas do Design Thinking para gerar um plano de ação para cada objetivo definido!

Imersão

Para começar, nada melhor que imergir no assunto. A fase de imersão é aquela em que o objetivo é fazer com que as ideias circulem livremente, como em uma tempestade, a fim de coletar o maior número de informações possível sobre a situação. Nessa etapa, contar com uma equipe faz toda a diferença no trabalho. Ter acesso a dados, como relatórios de vendas, organização financeira da empresa, avaliação dos clientes e informações sobre os problemas enfrentados, também é necessário para a imersão. Inclusive, muitos gestores optam por realizar um mapeamento do negócio nessa fase. A análise SWOT, que reúne as principais forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma companhia, é uma grande aliada nesse processo. A ideia é que, durante a imersão, seja compreendido o objetivo que deve ser alcançado, tal como todos os fatores que estão envolvidos. É a partir disso que poderão ser criadas soluções que atendam às necessidades da empresa e que gerem valor ao negócio.

Ideação

Já sabe o que precisa ser resolvido? Então, agora é hora de refletir sobre os possíveis caminhos para chegar até os resultados esperados. Novamente, a atuação de uma equipe é importante para a geração de ideias. Coletar o feedback dos clientes e ouvir a opinião dos colaboradores de diferentes setores é uma ótima atitude nessa etapa. Afinal, é possível receber ideias e insights para, enfim, aplicar a inovação. Assim como no processo de imersão, reunir um grande volume de informações é uma forma de visualizar melhor todo o contexto. Desse modo, é possível filtrar o que é relevante para o momento e quais ideias não têm tanta aplicabilidade para o objetivo a ser alcançado.

Prototipação

Passadas as fases anteriores, é possível evoluir para a prototipação. Esse filtro de que acabamos de falar acontece aqui. Esse é o momento de fazer o rascunho do projeto, selecionando as melhores ideias para uma determinada finalidade. Como o nome da etapa já entrega, o objetivo é criar protótipos do modelo final, a fim de analisar se a solução desenvolvida é, de fato, viável para cumprir o propósito definido. Aqui, vale muito a pena contar com a tecnologia para fazer simulações. Por meio dessa fase, é possível encontrar brechas no plano de ação e desenvolver soluções ágeis para evitar que surjam problemas na sua aplicação. Com menos falhas, há também menores chances de erros, prejuízos e gastos imprevistos.

Implementação

A última etapa está relacionada com a aplicação das ideias. É durante a fase de implementação que o negócio terá a oportunidade de lançar as soluções desenvolvidas. Para a criação de um produto, por exemplo, é aqui que acontecem a divulgação e a atração do público. De acordo com os primeiros resultados obtidos nessa etapa, é possível fazer os ajustes necessários no projeto para alcançar o sucesso esperado.

Quais os desafios para a implementação do Design Thinking?

Um dos principais desafios para a implementação do Design Thinking é a mudança de pensamento na empresa. Como a sua proposta é de inovação e desconstrução de ideias previamente estabelecidas no negócio, é necessário implementar uma mudança no mindset de toda a corporação. Além disso, também há desafios quanto a gestão da equipe envolvida no projeto. Como a proposta envolve a criação de um grupo multidisciplinar, a comunicação pode ser prejudicada e há dificuldade para encontrar um consenso entre os participantes. Por último, é necessário ter clareza sobre quais problemas e situações essa metodologia pretende solucionar, sem esperar que ela exerça um papel milagroso sobre as questões enfrentadas no negócio. Certamente, há limitações para a sua implementação, não desqualificando esse recurso como excelente alternativa para agregar valor à corporação.

Como implementar o Design Thinking?

Agora que você conhece as etapas do Design Thinking, está pensando em como aplicá-las em sua empresa? Para isso, saiba que é importante olhar primeiramente para a cultura organizacional do negócio. Como visto, o trabalho de diferentes pessoas exerce um forte impacto nessa abordagem. Desse modo, uma gestão colaborativa e a integração dos processos das equipes contribuem muito para utilizar o Design Thinking. Além disso, o engajamento dos colaboradores é indispensável para as primeiras etapas. Sendo assim, é importante que todo o quadro de profissionais conheça a proposta da empresa e esteja motivado o suficiente para contribuir para o desenvolvimento do negócio. Para complementar, é fundamental ter acesso a dados relevantes da empresa, apostando em uma boa organização interna. Nesse caso, lembre-se de que o apoio da tecnologia faz com que essa tarefa se torne muito mais produtiva e eficiente.

Quais os cases de sucesso dessa metodologia?

As ideias provenientes do Design Thinking já contribuíram para o desenvolvimento de diversas corporações. Entre elas, grandes líderes mundiais em seus respectivos mercados, utilizaram as técnicas apresentadas anteriormente para obter inovações para conquistar seu público. Um importante case de sucesso dessa metodologia foi observado na Netflix. Para garantir que o conteúdo permanecesse atualizado é necessário observar os padrões de comportamento do público para definir quais as próximas aquisições de conteúdos, sendo que o processo de Design Thinking foi utilizado para isso. Outras empresas como a Natura, Havaianas e a Volkswagen também contam com histórias de sucesso semelhantes a essa. Como visto, ao apostar nessas medidas, é possível fazer com que o conceito de Design Thinking, as etapas e a aplicação sejam um sucesso em seu negócio. Dessa maneira, a empresa desfruta de planejamentos bem estruturados e conquista cada vez mais um espaço de reconhecimento no mercado. Gostou do nosso conteúdo? Então siga nossa página nas redes sociais e confira conteúdos que podem ajudar em seus negócios. Estamos no Facebook, Instagram e no YouTube! um empreendimento lance soluções criativas ao público, é necessário haver mentes inovadoras por trás das ações. No entanto, essa não é uma habilidade desenvolvida da noite para o dia e o uso de ferramentas e de metodologias eficientes para essa finalidade é de grande ajuda. É por esse motivo que o processo de Design Thinking tem se tornado tão procurado entre os gestores da inovação, no intuito de aproveitar os melhores recursos para aprimorar a tomada de decisões e levar a companhia ao sucesso. Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura deste post!

O conceito de Design Thinking

Como o próprio nome já revela, Design Thinking — traduzindo do Inglês, seria algo como “pensando no projeto” — diz respeito ao processo de criação, levando em consideração o pensamento crítico e as possibilidades de implementação das ideias geradas. Ou seja, trata-se de uma abordagem que tem como objetivo replicar o processo criativo da elaboração de um projeto, como fazem os profissionais da área do design. Desse modo, torna-se possível organizar as ideias de forma estratégica, a fim de gerar melhores insights e ações inovadoras para uma empresa. Vale ressaltar que criatividade e organização, inclusive, são dois conceitos essenciais para a solução de problemas. Não é à toa que essa é uma das aplicações mais clássicas do Design Thinking nas companhias. Além disso, essa abordagem é utilizada com frequência no desenvolvimento de novos produtos, serviços ou recursos de uma marca. Isso sem contar que, por combinar bastante com o trabalho em equipe, o Design Thinking também complementa a gestão coletiva, estimulando a colaboração entre diferentes profissionais.

As suas etapas

Como visto, o Design Thinking é um processo. Consequentemente, conta com estágios diferentes para atingir o objetivo. É por isso que é necessário também conhecer as etapas envolvidas na aplicação desse conceito. Para entender melhor como tudo isso ocorre, tenha em mente que, para definir um trajeto a ser seguido, é preciso conhecer o destino. Dessa forma, o primeiro passo para a aplicação dessa abordagem é definir as metas a serem alcançadas, seja a resolução de um determinado problema, seja a implementação de uma nova ideia, seja o aumento de vendas de um serviço específico, entre várias outras opções. Sendo assim, confira como são construídas as etapas do Design Thinking para gerar um plano de ação para cada objetivo definido!

Imersão

Para começar, nada melhor que imergir no assunto. A fase de imersão é aquela em que o objetivo é fazer com que as ideias circulem livremente, como em uma tempestade, a fim de coletar o maior número de informações possível sobre a situação. Nessa etapa, contar com uma equipe faz toda a diferença no trabalho. Ter acesso a dados, como relatórios de vendas, organização financeira da empresa, avaliação dos clientes e informações sobre os problemas enfrentados, também é necessário para a imersão. Inclusive, muitos gestores optam por realizar um mapeamento do negócio nessa fase. A análise SWOT, que reúne as principais forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma companhia, é uma grande aliada nesse processo. A ideia é que, durante a imersão, seja compreendido o objetivo que deve ser alcançado, tal como todos os fatores que estão envolvidos. É a partir disso que poderão ser criadas soluções que atendam às necessidades da empresa e que gerem valor ao negócio.

Ideação

Já sabe o que precisa ser resolvido? Então, agora é hora de refletir sobre os possíveis caminhos para chegar até os resultados esperados. Novamente, a atuação de uma equipe é importante para a geração de ideias. Coletar o feedback dos clientes e ouvir a opinião dos colaboradores de diferentes setores é uma ótima atitude nessa etapa. Afinal, é possível receber ideias e insights para, enfim, aplicar a inovação. Assim como no processo de imersão, reunir um grande volume de informações é uma forma de visualizar melhor todo o contexto. Desse modo, é possível filtrar o que é relevante para o momento e quais ideias não têm tanta aplicabilidade para o objetivo a ser alcançado.

Prototipação

Passadas as fases anteriores, é possível evoluir para a prototipação. Esse filtro de que acabamos de falar acontece aqui. Esse é o momento de fazer o rascunho do projeto, selecionando as melhores ideias para uma determinada finalidade. Como o nome da etapa já entrega, o objetivo é criar protótipos do modelo final, a fim de analisar se a solução desenvolvida é, de fato, viável para cumprir o propósito definido. Aqui, vale muito a pena contar com a tecnologia para fazer simulações. Por meio dessa fase, é possível encontrar brechas no plano de ação e desenvolver soluções ágeis para evitar que surjam problemas na sua aplicação. Com menos falhas, há também menores chances de erros, prejuízos e gastos imprevistos.

Implementação

A última etapa está relacionada com a aplicação das ideias. É durante a fase de implementação que o negócio terá a oportunidade de lançar as soluções desenvolvidas. Para a criação de um produto, por exemplo, é aqui que acontecem a divulgação e a atração do público. De acordo com os primeiros resultados obtidos nessa etapa, é possível fazer os ajustes necessários no projeto para alcançar o sucesso esperado.

A aplicação do Design Thinking

Agora que você conhece as etapas do Design Thinking, está pensando em como aplicá-las em sua empresa? Para isso, saiba que é importante olhar primeiramente para a cultura organizacional do negócio. Como visto, o trabalho de diferentes pessoas exerce um forte impacto nessa abordagem. Desse modo, uma gestão colaborativa e a integração dos processos das equipes contribuem muito para utilizar o Design Thinking. Além disso, o engajamento dos colaboradores é indispensável para as primeiras etapas. Sendo assim, é importante que todo o quadro de profissionais conheça a proposta da empresa e esteja motivado o suficiente para contribuir para o desenvolvimento do negócio. Para complementar, é fundamental ter acesso a dados relevantes da empresa, apostando em uma boa organização interna. Nesse caso, lembre-se de que o apoio da tecnologia faz com que essa tarefa se torne muito mais produtiva e eficiente. Como visto, ao apostar nessas medidas, é possível fazer com que o conceito de Design Thinking, as etapas e a aplicação sejam um sucesso em seu negócio. Dessa maneira, a empresa desfruta de planejamentos bem estruturados e conquista cada vez mais um espaço de reconhecimento no mercado. Gostou deste post e quer continuar lendo conteúdos relacionados ao tema? Então, baixe agora mesmo o nosso e-book sobre Design Thinking!