Independentemente do porte e do nicho de atuação, inovar é visto como a aposta certeira para empresas que buscam melhor posicionamento no mercado. A razão é simples: essa iniciativa contribui para o desenvolvimento de novas soluções — sejam produtos, sejam serviços — e para a otimização dos processos internos, para o aumento da competitividade da organização e para a entrega de um experiência mais positiva para o público-alvo. A verdade é que, ainda que haja um volume de recursos expressivo à disposição, não é viável investir em todas as ideias aparentemente revolucionárias que surgem. Ou seja, é imperativo fazer uma espécie de triagem para separar aquelas que realmente têm potencial das que não parecem que trarão o retorno desejado. Nesse sentido, o funil de inovação se revela uma excelente ferramenta. Nas próximas linhas, entenda o conceito do funil de inovação, sua finalidade, detalhes do seu funcionamento, as etapas que o compõem, entre outros pontos igualmente relevantes. Continue a leitura!
De forma simplificada, é possível definir o funil de inovação como um mecanismo ao qual as empresas recorrem para a reunião das ideias inovadoras que surgem no dia a dia, a fim de avaliar se são viáveis ou não. Geralmente, essa ferramenta é bastante utilizada por empreendimentos que visam à criação de um processo de inovação que seja realista. Inspirado na estratégia de funil de vendas, que já é muito conhecida e amplamente usada na área de marketing, o funil de inovação tem a finalidade de analisar e selecionar projetos inovadores. Assim, faz uma espécie de classificação conforme o potencial de lucro, escala e sucesso.
Para compreender melhor o seu funcionamento, é importante ter em mente que a gestão da inovação requer que haja condições ideais para que novas ideias possam surgir e, posteriormente, possam ser testadas, aprovadas e executadas. Ou seja, uma companhia inovadora não é aquela que teve uma única ideia revolucionária e bem-sucedida, mas sim, a que dissemina uma cultura inovadora. Nesse contexto, pode-se dizer que é necessário que diversas ideias disruptivas surjam, até que uma delas seja efetivamente colocada em ação, tornando-se uma inovação. Então, para que esse "aglomerado de ideias" seja analisado — de modo que algumas sejam selecionadas para ganharem continuidade —, é necessário recorrer ao funil de inovação como uma ferramenta metodológica. Na prática, esse processo regular, além de validar e elaborar a solução e o modelo do negócio, estabelece os indicadores que ajudam no acompanhamento da performance dos esforços empregados em prol da inovação. Alguns dos detalhes avaliados para a seleção das melhores ideias são:
Além disso, como se recorre ao funil de inovação frequentemente, passa a ser viável definir critérios de comparação com o passar do tempo. Assim, é possível controlar a evolução das equipes e da organização como um todo, no que se refere à capacidade de identificar os projetos mais promissores — daí a sua tamanha importância.
Basicamente, o funil de inovação é dividido em três partes: topo, meio e fundo. A seguir, vamos explicar cada uma delas e as suas contribuições para o processo:
O funil de inovação traz inúmeras vantagens para as organizações, sendo possível destacar, como as principais:
Para colocá-lo em prática na empresa, o ponto de partida é definir o que se espera da inovação, englobando o objetivo, a visão, a estrutura e as expectativas em relação aos resultados. Após, é recomendável seguir o passo a passo que você verá, agora!
Nesse primeiro momento, tenha em mente que ainda não há nenhuma intenção de iniciar a filtragem das propostas. O objetivo, na verdade, é coletar o máximo possível de informações, buscando compreender os diversos pontos de vista utilizados a favor dos propósitos que se espera alcançar.
Nessa fase, já é necessário conduzir uma análise bastante detalhada de tudo proposto. A ideia é identificar os níveis de risco de cada ideia, o potencial de retorno financeiro e/ou de geração de valor e os indicadores que poderão ser utilizados para o monitoramento constante do processo. Lembre-se de que quanto mais bem definidos forem esses critérios, maior será o nível de confiabilidade de cada decisão — de dar continuidade ou não à proposta.
Por fim, é hora de, finalmente, colocar em prática todas as ideias que foram pré-aprovadas ao longo das demais etapas do funil de inovação. Inclusive, esse momento envolve grande complexidade, já que requer um intenso planejamento para o desenvolvimento das propostas e exige um acompanhamento minucioso de todas as iniciativas adotadas. Considerando o atual mercado competitivo, não há dúvidas de que inovar — embora seja necessário — não é uma tarefa tão fácil. Afinal, é indispensável pensar de forma estratégica a todo momento, estudando, principalmente, como é possível ofertar ao público-alvo algo que se tornará objeto de desejo e, simultaneamente, solucionará as suas necessidades. Nesse contexto, o funil de inovação se revela um incrível aliado, já que viabiliza o direcionamento dos recursos para a aplicação em ideias que apresentam um maior potencial de sucesso. E você? Já faz uso do funil de inovação na sua empresa? Se não, como é desenvolvido o processo de seleção das melhores ideias? Deixe o seu comentário!