De ação emergencial à possibilidade real de reduzir custos e otimizar processos. Esse é um resumo da massificação do home office no Brasil desde o início da pandemia desencadeada pela Covid-19. O fato é que o evento crítico nos ensinou várias lições. No caso de gestores e colaboradores, por exemplo, o trabalho a distância mostrou-se totalmente viável e vantajoso para ambas as partes. O ponto é que, para alcançar tal objetivo, a gestão de equipes remotas deve ser efetiva. No dia a dia, os benefícios que o trabalho remoto proporciona às empresas e aos seus profissionais dependem de esforço mútuo e da adoção de boas práticas. Só assim é possível superar os desafios ligados à arte de administrar funcionários a partir de telas de smartphones, notebooks, tablets, etc. Mas, afinal, quais são esses obstáculos e como retirá-los do caminho? É o que responderemos. A seguir, descubra o que você realmente deve fazer para que a gestão de equipes remotas se transforme em um grande diferencial competitivo do seu negócio!
Antes de saber como otimizar suas equipes, é fundamental que você saiba exatamente com o que está lidando. Sucintamente, estes são os problemas mais frequentes enfrentados pelos gestores brasileiros:
Identificados os empecilhos, basta elaborar um planejamento minucioso para chegar às principais causas desses transtornos. Finalmente, você poderá agir para amenizá-los e, com o passar do tempo, eliminá-los.
Quando o período delicado que ainda estamos vivendo estava em sua fase mais complicada, não houve tempo para planejar quase nada. Agora que isso é possível, a primeira coisa a fazer é evitar cair em modo automático, como se trabalho a distância fosse sinônimo de bagunça. O ideal é que os líderes de cada setor sejam estimulados a listar e a compartilhar as dificuldades encaradas diariamente após a implantação do home office. Juntos, todos devem encaminhar soluções que sejam realizáveis em um curto, médio e longo prazos. Ao término do processo, é essencial que estes aspectos estejam muito claros:
Mesmo nas regiões onde a conexão de internet é estável, a falta da presença física dos colaboradores compromete a fluidez da comunicação cotidiana mantida pela empresa. À distância, existe uma enorme necessidade de se estabelecer uma rotina de interação entre os funcionários. Isso porque somente mandar mensagens ao longo do dia para resolver problemas é insuficiente. O resultado é a realização de mais reuniões no decorrer do mês. Para que esses encontros não se tornem estressantes, é recomendável criar o hábito de se fazer, pelo menos, dois encontros fixos, principalmente no início e no fim do expediente. Desse modo, fica mais fácil alinhar as prioridades do dia e, no fim, verificar o que deu certo e o que não fluiu tão bem assim. Repare que esses apontamentos poderiam ser enviados por e-mail ou qualquer outro aplicativo com opção de trocar mensagens. Porém, as pessoas precisam, literalmente, conversar, algo que já fazia parte de suas rotinas durante o trabalho totalmente presencial.
Atentos ao contexto e antenados a diferentes tipos de inovação, alguns desenvolvedores ao redor do mundo criaram mecanismos voltados a monitorar a produtividade durante o trabalho remoto. Nessa linha de raciocínio, existem pelo menos três ferramentas que já são sucesso em diversas organizações. Uma delas é o Productivity Score, criado pela Microsoft. Com ele, é possível receber relatórios precisos sobre o tempo de permanência de cada colaborador em frente à tela do computador, além do total de e-mails profissionais que ele mandou diariamente. Já o Sneek tem como principal habilidade sua capacidade de se integrar à webcam e, a partir daí, registrar fotografias em intervalos de 5 minutos. O intuito é o inverso da solução anterior, ou seja: contabilizar o período em que o funcionário esteve ausente. Por isso, a plataforma ganhou fama entre as empresas do Vale do Silício. Outro recurso tecnológico com a mesma finalidade de revelar a produtividade dos colaboradores em trabalho remoto foi nomeado como Einable. Aqui, a ideia consiste em medir a velocidade de concretização das tarefas. Também há uma função para atribuir uma pontuação individual. Importante destacar que essas ou ferramentas similares precisam ser usadas com bastante moderação. O intuito deve ser o de obter dados com maior exatidão acerca da rotina operacional dos colaboradores. A partir daí, mediante uma boa cultura data-driven, você recebe pistas valiosas sobre quais pontos de melhora pedem prioridade. À medida que desenvolve e refina o data literacy do seu negócio, a busca por respostas tende a ser menos complicada. Isso porque o uso de dados compõe a estratégia do negócio em todas as suas frentes de atuação, inclusive na hora de gerir pessoas. Para aprofundar ainda mais os resultados, lembre-se de recorrer ao advanced analytics.
Como não poderia deixar de ser, a gestão do conjunto de processos comentado até aqui está intimamente atrelada à adoção de sistemas com softwares integrados. Além de conferirem agilidade e precisão à administração do negócio, a qualidade das soluções tecnológicas fortalece a imagem da organização perante seus colaboradores. Desse modo, elas são determinantes para a manutenção e consolidação da cultura organizacional. Afinal, infraestruturas completas aumentam a credibilidade da marca na visão dos profissionais que trabalham para ela. Logo, eles se sentem espontaneamente mais próximos de sua missão, visão e valores. Trabalhar esses pontos nunca foi tão relevante como agora, em um período de retomada da economia. Entre outras consequências, o home office implantado em larga escala acelerou a já anunciada transformação digital nas empresas. Embora ela esteja apenas no começo, pode ficar tranquilo. Uma vez que você pratique nossas dicas de gestão de equipes remotas, o sucesso será somente uma questão de tempo. A propósito, como anda a gestão do seu time no home office? Comente aqui o que você tem feito para melhorá-la cada vez mais!