Diante do cenário de transformação digital que as empresas vêm acompanhando nos últimos anos, novas ferramentas e conhecimentos estão à disposição dos gestores. Dessa forma, a inteligência preditiva, isto é, a análise embasada de dados para fazer projeções assertivas sobre o futuro, torna-se fundamental para negócios em busca de crescimento.
Não são apenas as empresas que já nasceram digitais ou com um "pé na tecnologia" que podem se valer desse conhecimento. A inteligência preditiva serve para todos, até mesmo para os negócios mais tradicionais que estão em busca de inovação. Afinal, inovação tem a ver com novas formas de executar processos e, principalmente, com inserir o pensamento digital no dia a dia da organização.
Saiba mais sobre inteligência preditiva — ou análise preditiva, outro nome conhecido — e entenda como aplicar na sua área.
A inteligência preditiva é um método de:
coleta, mineração, acompanhamento e análise de dados com o objetivo de projetar um cenário ou acontecimento mais assertivo sobre determinado setor ou processo dentro da empresa.
Ela pode ser aplicada, por exemplo, para prever quando um cliente vai cancelar uma compra (os comportamentos prévios antes do cancelamento são monitorados e registrados, de modo que o sistema sabe identificar quando aquele padrão acontecerá de novo).
É muito utilizada também nos e-commerces para operações de cross selling ou up selling. Quando o cliente está finalizando a compra e se depara com a frase "pessoas que adquiriram este produto também compraram...", são os sistemas de análise preditiva que podem "prever" de qual item o consumidor também vai gostar.
É importante usar a palavra "prever" entre aspas porque não se trata de uma previsão sem embasamento. A inteligência preditiva se utiliza de padrões de registro de dados para entender qual o cenário mais provável a partir daquelas informações.
Na prática, a inteligência preditiva é um conceito muito mais antigo do que se pode imaginar.
O método de registrar, acompanhar e analisar dados em busca de projeções já era utilizado em táticas militares nas guerras da década de 1940, especialmente na segunda grande guerra, com os grandes computadores pioneiros que ocupavam paredes inteiras.
É claro que a tecnologia mudou o jogo completamente. Afinal, são milhares de dados disponíveis, com processadores cada vez mais potentes, capazes de registrar milhares de informações por segundo à disposição de um clique. No entanto, o que fazer com todo esse material?
A inteligência preditiva demanda que o gestor responsável por aquela análise saiba como tratar os dados colhidos. Pensando nisso, confira um passo a passo básico para aplicação desse método. Ele pode ser modificado conforme as demandas de cada empresa.
À medida que as ferramentas de transformação digital vão sendo incorporadas pelas empresas, é natural que líderes se perguntem: afinal, em meio a tantas novidades, qual é a ideal para meu negócio?
No entanto, é preciso construir um novo mindset, uma nova percepção. A transformação digital não se trata de uma série de modelos operacionais digitalizados que servem apenas para automação de dados ou para deixar os processos mais ágeis. Ela é uma mudança de mentalidade.
As empresas não devem se apropriar do digital, elas devem passar a pensar digital. Nesse sentido, a inteligência preditiva não se torna apenas mais uma ferramenta, mas passa a fazer parte da estratégia do negócio. Ela é fundamental para que os gestores possam, por exemplo:
A inteligência preditiva se tornou tão atraente porque é uma ferramenta importante com a qual os gestores podem contar para tomar melhores decisões. Ela ajuda a vender, a entender comportamentos do consumidor, a criar conexões com as equipes e a antecipar problemas internos, além de poder ser utilizada praticamente em qualquer negócio ou setor. Se você ainda não aplica a análise preditiva na sua área, essa é uma boa hora para começar!
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