Em um mundo cada vez mais pautado pelo desenvolvimento e consumo sustentáveis, algumas empresas têm se comprometido com a preservação do planeta. Nesse cenário, é inegável que boa parte dos avanços está relacionada à transformação digital e à remodelação das práticas de logística e supply chain (cadeia de suprimentos).
Hoje, nosso foco é a estreita relação existente entre a logística e o supply chain, que também apresentam suas diferenças. Ficar a par desses detalhes é fundamental para que as áreas sejam geridas de maneira adequada e, consequentemente, o propósito organizacional passe a ser integrado à realidade.
Confira, a seguir, os principais fatores relacionados ao assunto!
Basicamente, a logística se refere ao planejamento da distribuição de determinado item de um ponto a outro. A ideia, claro, consiste em efetuar todo o deslocamento necessário no menor tempo possível, sempre preservando a integridade (das propriedades físicas ou químicas) dos produtos transportados.
Com base nisso, dois aspectos chamam a atenção. O primeiro deles está ligado ao estudo detalhado e à seleção das melhores rotas antes de iniciar uma viagem. Já o segundo aponta para a necessidade de uma frota adaptada às características da carga transportada. Algumas delas necessitam de veículos específicos, como aqueles com câmera fria.
Na prática, empresas do meio que são referência no mercado utilizam ferramentas e sistemas dotados de tecnologia de ponta para planejar, rastrear e controlar suas entregas. Ao mesmo tempo, são reconhecidas pelo cuidado associado ao trato relacionado com diferentes mercadorias.
Com elevados investimentos em inovação, as startups de logística são vanguarda e ditam o ritmo desse segmento, que segue movido por constantes mudanças ao longo dos anos.
Como o próprio nome diz, trata-se de uma rede responsável por formar uma das cadeias de valor mais importantes de muitas empresas. Fato é que o supply chain envolve os processos de armazenamento, distribuição e transporte. Logo, a logística está integrada a essa rede.
Desse modo, a gestão da cadeia de suprimentos trata do ciclo específico da vida de um produto, que vai desde a chegada e estocagem de insumos ou matérias-primas até o envio desses itens para outras empresas parceiras ou clientes finais.
Nesse ponto, é interessante salientar que as organizações comprometidas com os indicadores ESG devem estar atentas aos procedimentos adotados pelos fornecedores e demais parceiros de negócio. Isso porque a relação entre todos do grupo forma um sistema de valor interdependente.
Sistema esse que remete às somas das cadeias de valor, derivadas dos processos internos de cada negócio. Ao aderir às práticas ESG, a empresa sinaliza sua intenção de proporcionar impactos mais positivos nos meios social e ambiental.
Assim, nada mais natural do que se certificar de que os processos executados pelas organizações parceiras são realmente sustentáveis. Caso contrário, o sistema perderá significância, além de afetar negativamente a imagem e a reputação das companhias envolvidas.
Há alguns aspectos que ajudam a enxergar as competências que cabem à logística e ao supply chain. De acordo com as ferramentas e os métodos de gerenciamento disponíveis, o gestor do supply chain de destino é quem planeja e assegura a solicitação de reposição dos itens em questão.
No entanto, a chegada desses componentes no prazo esperado já está fora de seu controle, pois é de responsabilidade das pessoas que cuidam dos processos logísticos da área de origem. Lá, é necessário preparar os elementos solicitados para o início da entrega, o que fica a cargo da gestão interna local.
Além disso, erros ou imprevistos no gerenciamento de estoque tendem a prejudicar os prazos. Às vezes, os veículos até saem a tempo, mas são surpreendidos por fenômenos climáticos, como tempestades, tráfego intenso, falta de visibilidade etc.
O contorno dos obstáculos varia de acordo com a situação da via (terrestre, aérea ou marítima) e a infraestrutura tecnológica utilizada pela empresa. De todo modo, trata-se de uma atribuição de ordem logística, sendo que o sucesso da operação depende dos recursos disponíveis para superar certas adversidades.
Longe de se basearem em mecanismos engessados, gestões logísticas avançadas respaldam todo o deslocamento em uma sólida inteligência preditiva. Isso significa que os planos de contingência são criados com certa antecedência.
Outro aspecto relevante é a extensão da gestão praticada. Justamente por ser uma ala do supply chain, a logística costuma ser menos abrangente. Dessa maneira, os gestores e demais colaboradores se concentram mais nas ações de coleta, organização e envio dos itens com rapidez e segurança. Ocasionalmente, eles dialogam com os setores internos de finanças e de compras.
Já os profissionais que atuam na gestão da cadeia de suprimentos precisam manter contato permanente com um corpo maior de pessoas. Além de representantes das transportadoras, eles trocam mensagens e ligações com fornecedores ou compradores e lojistas — se for o caso. Afinal, eles administram o ciclo de vida do produto.
Em linhas gerais, a logística integra processos internos de uma mesma organização, enquanto a cadeia de suprimentos estabelece conexão entre duas ou mais empresas.
Na prática, entretanto, essas divisões podem ser pouco visíveis ou se fundirem. O maior exemplo disso são os setores logísticos que realizam tratativas com gestores de outras companhias de distribuição.
Embora tenham nuances particulares, como demonstramos acima, logística e supply chain estão muito mais conectados do que separados. Como também ficou evidente, uma área não existe sem a outra. Na verdade, elas costumam se misturar devido à lógica da chamada logística integrada.
Nesse caso, a gestão do fluxo logístico se torna mais eficaz e concentrada, abrindo espaço para que o supply chain assuma um viés profundamente estratégico. O resultado é uma visível melhoria dos seguintes elementos que compõem a cadeia de suprimentos:
Como você pôde ver, logística e supply chain caminham de mãos dadas ao longo de uma série de etapas. Por sinal, a qualidade de integração entre os diferentes processos contribui consideravelmente para o sucesso operacional das empresas do ramo. Tudo isso, é claro, aliado ao constante estudo e aplicação de variados tipos de inovação.
Se você chegou até aqui, aproveite para