Por que é importante ter um negócio sustentável? Veja 5 razões!

Além do investimento em inovação, muitas empresas já entenderam o recado quanto à importância de ter um negócio sustentável. Nesse modelo empresarial, a busca do lucro caminha lado a lado com ações integradas à resolução de problemas econômicos, sociais e, é claro, ambientais. De olho nas manifestações, principalmente via redes sociais, de seu público-alvo, os gestores dessas organizações criam iniciativas alinhadas aos interesses de seus seguidores e potenciais clientes. As pessoas estão cada vez mais atentas à influência das atividades corporativas sobre sua própria qualidade de vida. Longe de ser uma estratégia rasa, que visa apenas agradar às pessoas que se relacionam com a marca, modelos de negócio sustentáveis proporcionam inúmeras vantagens às empresas. De fato, faz cada vez menos sentido não se planejar para aderir a eles. Confira, a seguir, 5 razões bem convincentes para investir em um modelo de negócio sustentável!

1. Redução de custos

Fato é que a redução de custos é bastante facilitada pela elaboração e adoção de um planejamento de negócio sustentável. Com ele, a empresa passa a seguir uma série de procedimentos ligados ao uso inteligente de água e energia elétrica, por exemplo. A depender da organização, essa medida já é o suficiente para obter bons descontos na folha de gastos mensais. No caso da água, vale a pena analisar os projetos disponíveis para instalação de sistemas de reaproveitamento desse tipo de recurso. Para acertar na escolha da solução, é importante conciliá-la com o porte do negócio. Com relação à energia elétrica, é necessário se certificar de que as lâmpadas utilizadas ofereçam ótimas relações custo-benefício. No momento, os modelos de LED propiciam boa iluminação e durabilidade, ao mesmo tempo em que são econômicos. Se possível, a preferência por painéis solares também é bem-vinda. Decisão comum de empresas de grande porte, como Google e Apple, ela também pode ser adaptada a negócios menores. Tudo é uma questão de planejamento e viabilidade financeira. No mesmo sentido, também é recomendável pensar em instalações modernas e ecológicas. Aqui, o destaque fica com a implantação de sensores para evitar que luzes ou torneiras fiquem ativadas à toa. Ainda quanto à luz, privilegiar ambientes que aproveitam a iluminação solar é outra providência que traz bons resultados. Há, ainda, outras ações igualmente interessantes e que ajudam a atingir o objetivo de diminuir a fatia de custos e despesas. Só para mencionar algo que entrou, de vez, em voga, temos o trabalho remoto ou o modelo híbrido. Com escritórios mais enxutos ou menos salas e computadores em uso, a diminuição de custos é uma consequência natural.

2. Incentivos fiscais

Além de colaborar para a conquista de um mundo melhor, o compromisso das empresas com a preservação ambiental também gera benefícios. Um ótimo exemplo é o chamado IPTU verde, programa criado com o intuito de motivar a criação de edificações alinhadas ao modelo sustentável. A instalação de sistemas que possibilitem a captação de água da chuva e reuso do recurso (como comentamos no tópico anterior) entram na lista de benfeitorias válidas. Outras medidas consideradas são:

  • plantio de árvores;
  • jardins verticais;
  • telhado verde;
  • comprovação do uso de matérias-primas sustentáveis (bambu, bioconcreto, tinta ecológica, etc.) na construção da obra.

Para conferir o desconto exato proporcionado no total do IPTU pelo programa, é necessário acompanhar a legislação do município onde a empresa está localizada. 

3. Redução do desperdício

Outro fator relacionado aos negócios sustentáveis se refere à revisão de processos e seus eventuais gargalos. Dessa maneira, é possível descobrir falhas e estudar quais tipos de inovação podem ser aplicadas para minimizar ou eliminar os problemas encontrados. A consolidação dessa prática em hábito também dialoga com o conceito de estoque enxuto. Assim, a empresa evita o risco de adquirir mercadorias ou matérias-primas em excesso, consequência de uma rotina de produção em desequilíbrio com a demanda pelos produtos fabricados. Estratégias de diminuição do desperdício amenizam a exploração de elementos retirados da natureza e, simultaneamente, reduzem o gasto com armazenamento de insumos. 

4. Engajamento dos colaboradores

Além de montar equipes multidisciplinares, é preciso encontrar formas de estreitar os laços entre elas e a empresa. Essencialmente das últimas décadas para cá, a consciência ambiental organizacional também se tornou um aspecto de peso nas escolhas dos profissionais. Já faz algum tempo que bons salários não são a única motivação para reter os melhores talentos do mercado. Determinante para sustentar o diferencial competitivo das empresas, a maioria está atenta ao desenvolvimento de programas ambientais e sociais consistentes. Esse cuidado aumenta a sensação de pertencimento a um projeto voltado a uma causa maior.

5. Proteção do meio ambiente e dos direitos humanos

Tudo o que foi dito até aqui é contemplado pelos indicadores ESG, usados justamente para medir a atuação das empresas nos meios ambiental, social e de governança — significado da sigla, inclusive. Na prática, o ESG cumpre o papel de facilitar a análise do que já foi feito e do que ainda pode entrar em vigor com relação à proteção do meio ambiente e do progresso social. No lado ambiental, são avaliados os projetos direcionados a estes e outros pontos:

  • redução da emissão de carbono na atmosfera;
  • diminuição do desmatamento;
  • sistema apropriado de descarte de resíduos;
  • medidas de precaução e contingência quanto à poluição de rios e oceanos.

Já o espectro social engloba:

  • nível de engajamento dos colaboradores;
  • diversidade étnica e racial na composição das equipes;
  • equidade salarial entre homens e mulheres;
  • redes que protejam a privacidade de dados;
  • alinhamento à legislação trabalhista;
  • defesa dos direitos humanos.

Com governança, planejamento e comprometimento, as Empresas Randon são uma das pontas que impulsionam esse movimento de mudança. Até 2030, por exemplo, o grupo visa reduzir a emissão de gases de efeito estufa em cerca de 40%. O mesmo período serve de referência para a eliminação total de resíduos despejados em aterros industriais. Enquanto isso, a organização almeja dobrar sua quantidade de líderes mulheres até 2025. Soma-se a isso o fato de que as Empresas Randon contribuem para a conquista dos objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU. Nesse sentido, também merecem destaque a inovação direcionada à sustentabilidade e a valorização das condutas éticas assumidas pela organização. Esses são os motivos e as vantagens para ter um negócio sustentável. Para chegar lá, é preciso seguir alguns passos, como:

  • criar um foresight estratégico;
  • definir as diretrizes da gestão ambiental;
  • elaborar um plano de gerenciamento de resíduos;
  • atualizar-se quanto às novas tecnologias de uso de energia elétrica.

Ao seguir essas orientações, sua empresa estará pronta para se transformar em um negócio sustentável e, assim, usufruir dos inúmeros benefícios mencionados. O mais importante, sem dúvida, é que todas as partes envolvidas tenham algo a comemorar. Que tal a ideia de um modelo de negócio sustentável? Conte para a gente como sua empresa lida com essa questão!