Com o avanço das startups no Brasil, os profissionais necessitam desenvolver várias habilidades e competências que são exigidas hoje em dia, e uma delas é a autonomia. Acontece que muitas empresas estão apostando em um estilo de liderança que promove a autogestão. Com isso, desejam ter equipes mais engajadas, autônomas e cientes de suas tarefas. Você já sabe o que é autogestão? É sobre esse assunto que vamos falar agora. As instituições estão esperando cada vez mais que os profissionais demonstrem iniciativa e que proponham novos desafios e ideias. Você também deseja que seu time tenha mais audácia e que se desenvolva mais? Se sim, continue acompanhando este texto, pois vamos falar sobre o assunto. Nosso objetivo aqui é ajudar você a entender a importância de investir na autonomia dos funcionários e como fazer isso. Acompanhe!
Podemos dizer que a autogestão é como um modelo de cultura empresarial em que os gestores distribuem as tomadas de decisões uniformemente entre os profissionais. Ou seja, a gestão horizontal passa a ter valor, com os colaboradores sendo mais autônomos. Você deve estar se perguntando sobre a diferença entre a gestão tradicional e a autogestão. Bom, enquanto na primeira os colaboradores se reportam ao líder sempre que precisam tomar uma decisão, isso passa a não existir na autogestão. Sendo assim, na autogestão, não é necessário que os passos dados pelos funcionários sejam autorizados por um chefe. Em contrapartida, é bom destacar que diretrizes e regras precisam ser estabelecidas para que funcione corretamente. Assim, os profissionais vão saber até onde podem ir e quais são os poderes que podem exercer na empresa. É preciso deixar claro que esse modelo de gestão não oferece igualdade de poderes a todas as pessoas que fazem parte da empresa. No entanto, os membros da equipe passam a ter mais liberdade, podendo agir de acordo com as regras e diretrizes que foram estipuladas. No ambiente de startup, a autogestão funciona muito bem, isso porque são empresas que têm comportamentos mercadológicos distintos dos modelos convencionais e que acabam fugindo daquele padrão imutável das estruturas tradicionais.
Bom, sabemos que isso não vai acontecer de um dia para o outro. Mas isso não significa que uma empresa não possa começar a dar pequenos passos para estimular a autogestão. Veja, a seguir, dicas de como fazer isso da melhor maneira possível!
Fazer a autogestão da jornada de trabalho pode ser o primeiro passo. Obviamente que não são todos os negócios que permitem a flexibilidade de horário, uma vez que muitas empresas têm que atuar no período comercial, por exemplo. Porém, há setores que conseguem ter essa jornada mais livre, permitindo que os funcionários optem por fazer seus próprios horários. Quer um exemplo bem prático? Imagine que um profissional tenha que cumprir 8 horas de trabalho, tendo 1h30 de almoço. Com essa jornada de trabalho flexível, a empresa pode deixar o próprio colaborador decidir entre o começo e o fim do trabalho, desde que ele esteja cumprindo as 8 horas que foram acordadas. O interessante disso é que tal mudança permite que o funcionário fique muito mais motivado no trabalho, afinal, ele vai saber que tem responsabilidades por si mesmo, não tendo aquele sentimento de que está sendo vigiado o tempo todo.
Esse tipo de autogestão é quando os colaboradores ficam com a responsabilidade do controle de registro do ponto, desde o preenchimento do processo até o fechamento. É bem fácil adotar esse método na sua empresa, pois é só aderir a um sistema de controle de ponto, por meio de um software, por exemplo. Assim, ao funcionar online, o próprio profissional visualiza suas informações com login e senha. Ele pode verificar quantas horas extras possui, as faltas, os atrasos, as horas que estão negativas e muito mais. Ao ter acesso facilitado a todas essas informações, o colaborador passa a ser mais consciente e, consequentemente, se esforça mais.
Todos sabem bem que delegar tarefas é uma função dos líderes, mas já parou para pensar se eles não tivessem mais que se preocupar em pedir tarefas aos funcionários? Sem dúvidas, isso otimizaria o tempo. Essa é a proposta quando se proporciona autonomia na realização das atividades. Os colaboradores já têm noção do que devem fazer e organizam suas tarefas sem ter autorização. Com isso, o líder passa a ter mais tempo disponível para se dedicar às suas próprias tarefas, mantendo tudo funcionando de forma produtiva.
Concorda que a satisfação de uma equipe está totalmente ligada à sensação de poder ser útil e contribuir com o crescimento do negócio? Pois então, esse é o foco da autogestão, pois o objetivo é integrar toda a corporação às metas de crescimento. É fundamental ter um time engajado e permitir que todos se sintam parte indispensável da empresa, participando das conquistas. Afinal, se o gestor compartilha as responsabilidades, também precisa compartilhar os méritos. Isso, sem sombra de dúvida, vai incentivar o colaborador a demonstrá-la ainda mais.
Além de ter profissionais mais confiantes e proativos, a empresa que estimula autogestão acaba ganhando mais agilidade nos processos, melhora a comunicação entre equipe e líder e ainda reduz o tempo de resolução dos problemas. Sem contar que os gestores passam a ter uma necessidade menor de comando. Isto é, nesse modelo, os colaboradores já sabem o que tem que ser feito e organizam as tarefas sem precisar de um comando do líder. Veja, ainda, outras vantagens:
Nesse modelo, a empresa e o trabalho passam a depender totalmente dos funcionários e das equipes. Isso é bom, pois estimula o desenvolvimento do colaborador, já que a responsabilidade pelo bom funcionamento das atividades está nas mãos dele.
Como não são necessárias validações e aprovações para que o trabalho seja realizado, os profissionais passam a explorar melhor as suas habilidades criativas e criam novas formas de executar as tarefas. A criatividade aumenta consideravelmente nesse modelo de gestão.
Quando todos os funcionários sabem quais são os processos necessários para conseguir chegar ao resultado, as atividades acabam fluindo de forma mais rápida. Além disso, se algum problema aparecer no meio do caminho, os próprios colaboradores conseguem tomar decisões assertivas para resolver o problema. Além dessas, há muitas outras vantagens de estimular essa prática nas empresas, como estímulo do trabalho em equipe, desenvolvimento de metas pessoais, democratização dos processos de trabalho, promoção da liderança nas equipes e aproximação entre os líderes e os liderados. Bom, agora você já sabe o que é autogestão e pôde notar que ela traz diversos benefícios à empresa, à equipe e aos líderes. Ela ajuda a construir equipes mais colaborativas, humanas e conscientes da sua função no negócio. E obviamente que isso pode ser revertido em qualidade, produtividade e muita motivação. Gostou de saber mais sobre a autogestão? Se esse tema é muito novo para você e deseja saber mais, deixe seu comentário com suas dúvidas para que possamos ajudar!