Afinal de contas, o que são smart cities? Entenda!

O crescimento das cidades não é o suficiente para caracterizá-las como sustentáveis ou desenvolvidas. Na realidade, é preciso pensar estrategicamente na sua infraestrutura e na eficiência com a qual elas entregam as suas soluções à população. A essas cidades é dado o nome de "smart cities". As cidades inteligentes são pensadas para atender tanto às necessidades das pessoas quanto às suas próprias, como a geração de recursos suficientes para cuidar do meio ambiente, da mobilidade e da economia, entre outros. Assim, como vivemos em uma era de crescimento populacional exponencial, esse tipo de cuidado é crucial. Ficou interessado em saber mais sobre esse assunto? Então, aproveite a curiosidade e confira outras informações até o final do post! Boa leitura!

O que são smart cities?

Podemos pensar nas smart cities como cidades que utilizam todo o potencial de um município para gerar riqueza, desenvolvimento social e proteção ambiental, de forma conectada e sustentável. Sim, parece muita coisa — e realmente é —, mas tudo é perfeitamente possível por meio de um planejamento e da atenção dedicada a indicadores fundamentais para a obtenção desse objetivo, como você verá mais adiante. A União Europeia define as smart cities como um sistema de pessoas que interagem e utilizam uma variedade de recursos a fim de promover o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida nos espaços urbanos. Nesse sentido, uma cidade se torna inteligente quando usa a sua infraestrutura de maneira estratégica para otimizar os recursos à disposição e conquista benefícios notáveis a partir disso, como se tornar um atrativo turístico.

Como elas funcionam?

Uma cidade inteligente funciona a partir de alguns indicadores, como já foi mencionado, os quais abarcam cuidados com:

  • o capital humano — o cuidado com as pessoas e com o desenvolvimento profissional da população;
  • a manutenção de um sentimento de pertencimento, de inclusão e de acessibilidade;
  • o incentivo à economia e ao desenvolvimento do empreendedorismo local;
  • a pontualidade das intervenções da prefeitura no que tange à gestão dos recursos disponíveis;
  • a responsabilidade com a preservação dos recursos naturais e o combate a problemas ambientais;
  • a mobilidade urbana e a qualidade de vida das pessoas no ecossistema urbano;
  • o planejamento de uma cidade conectada e autossuficiente na gestão de recursos, resíduos, energia, etc.;
  • o reconhecimento internacional e nacional da cidade como fonte de turismo de qualidade;
  • o uso de tecnologia para promover soluções modernas, seguras, inovadoras e sustentáveis.

No entanto, até que seja viável conquistar todos esses fatores, há uma longa jornada. Por isso, em vez de se perguntar se uma cidade é inteligente ou não, a sua atenção deve estar em “como tornar a cidade mais inteligente?”. Dessa maneira, pequenas mudanças podem ser incorporadas para construir uma espécie de melhoria contínua.

Quais são as smart cities mais reconhecidas?

Existem várias cidades inteligentes espalhadas pelo mundo e, inclusive, algumas delas estão no Brasil. Conforme o Ranking Connected Smart Cities 2022, as que mais se destacam no país são Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e São Paulo (SP). Já segundo o Smart City Index (SCI), as cidades mais inteligentes do mundo em 2021 foram:

  1. Singapura, na Ásia;
  2. Zurique, na Suíça;
  3. Oslo, na Noruega;
  4. Taipé, em Taiwan;
  5. Lausana, na Suíça.

Para avaliar o nível de inteligência das cidades, as pesquisas consideram a opinião dos moradores em relação à sua qualidade de vida e os fatores que você acabou de conferir logo acima.

Quais são os principais benefícios e as características dessas cidades?

As cidades inteligentes propõem locais mais bem planejados e, com isso, recursos aproveitados ao máximo. Isso possibilita reduzir desperdícios e usufruir de um ecossistema urbano em todo o seu potencial. Então, usando a tecnologia, os recursos naturais e o capital humano, é perfeitamente viável criar uma economia mais sustentável. Os benefícios disso você poderá conferir a seguir!

Planejamento

Já pensou em ver toda uma cidade planejada em torno do ecossistema natural de um local, aproveitando os seus recursos e as suas potencialidades e respeitando a biodiversidade? Estamos falando de uma proposta das smart cities, pensadas detalhadamente para equilibrar a relação do desenvolvimento econômico e social com a preservação ambiental. Isso, por sua vez, exige redesenhar a maneira como as pessoas moram e trabalham e como esses edifícios são construídos, por exemplo. O esforço envolve tornar o uso de água e de energia mais eficiente, otimizar a gestão de resíduos urbanos, promover espaços verdes que preservem a flora e a fauna locais e assim por diante.

Segurança

A segurança também é um benefício importante nas smart cities. Pense, por exemplo, que, para uma cidade ser inteligente, as pessoas precisam ter acesso a vias seguras, bem iluminadas e monitoradas constantemente. Assim, elas se sentirão naturalmente mais confiantes para transitar livremente, conhecer a cidade, usar meios alternativos de transporte e até sair para uma caminhada. Além disso, nesses locais, os sistemas de segurança são interconectados, permitindo intervenções rápidas e precisas sempre que algum novo risco é detectado. Em geral, todas essas iniciativas e medidas devem fazer com que as pessoas se sintam verdadeiramente protegidas.

Bem-estar

O bem-estar é outro benefício inegável das cidades inteligentes. Mais bonitas, funcionais e eficientes, elas possibilitam que as pessoas tenham as suas principais necessidades atendidas. Nesse caso, é válido destacar que estamos falando de algo que vai além de saneamento básico, educação e saúde de boa qualidade. Smart cities incluem espaços verdes agradáveis para que as pessoas possam descansar, programas e políticas culturais e artísticas bem desenvolvidas, valorização turística e assim por diante. O conjunto de todos esses fatores é o que aumenta a sensação de bem-estar e a realização dos seus moradores. Para quem não está acostumado, as smart cities podem soar como um conceito futurístico e distante. Mas a verdade é que elas são uma resposta a necessidades latentes da nossa população: recuperação da qualidade ambiental, otimização dos espaços urbanos e qualidade de vida. O fato é que estamos diante de um cenário global onde a população não para de crescer. Então, se não planejarmos cuidadosamente as nossas necessidades, problemas sérios começarão a imergir em todos os aspectos, da saúde à produção de alimentos. Por isso, as smart cities representam a solução ideal para tornar as pessoas mais felizes e satisfeitas, a economia mais colaborativa, o meio ambiente mais protegido e o progresso garantido. Como você pôde ver, não é à toa que elas estão cada vez mais em pauta. Aliás, o que você acha indispensável em uma cidade para que ela seja considerada inteligente? Deixe o seu comentário abaixo!