A crise enfrentada nos últimos anos, com a pandemia da Covid-19 provocou diversas mudanças na economia em âmbito global. Diante disso, a importância de se manter atento ao surgimento de novas oportunidades e à abertura de caminhos se tornou ainda mais evidente no contexto corporativo.
Nesse sentido, a sustentabilidade ganhou mais força e deixou de ser meramente um "tema relevante a ser debatido" no universo empresarial. Assim, passou a representar um requisito indispensável a todas as empresas que almejam ascender, garantindo um crescimento exponencial e contínuo no futuro. Pensando nisso, nas próximas linhas, você verá as principais tendências sustentáveis nas quais os negócios devem ficar de olho. Continue a leitura!
O termo "Net Positive" — ou "positivo líquido", em uma tradução literal para o português — diz respeito a maneiras novas de fazer negócios. Elas vêm sendo adotadas pelas companhias em prol do desenvolvimento do meio ambiente e da sociedade como um todo. O propósito principal dessa abordagem é levar as organizações a uma quantificação e, é claro, a uma avaliação dos impactos positivos que elas têm gerado à comunidade. Com isso, identificam quais são as iniciativas que ainda precisam ser colocadas em prática para combater os reflexos negativos que recaem sobre o ecossistema. Trata-se, em termos simples, de um meio de gestão empresarial no qual se dá mais à economia mundial, ao meio ambiente e à sociedade do que se retira. Inclusive, Andrew Winston e Paul Portman, autores da obra “Net Positive: How courageous companies thrive by giving more than they take”, procuram explicar corajosamente no livro como as companhias do futuro lucrarão solucionando os problemas do mundo, em vez de criá-los.
Em meio às tendências sustentáveis em alta, a energia limpa vem se destacando. De forma simples, podemos defini-la como aquela que provém de uma fonte de energia renovável e é gerada sem que haja a emissão de poluentes, de modo a provocar impactos ambientais extremamente reduzidos — ainda que existentes. Afinal, você já parou para refletir, em algum momento, acerca dos inúmeros efeitos negativos que as usinas hidrelétricas causam no meio ambiente à nossa volta? Apenas para exemplificarmos, podemos citar alguns:
Em contrapartida, a energia limpa — como a solar e a eólica —, além de colaborar para o processo de descarbonização, tem diversas vantagens sociais, econômicas e, até mesmo, produtivas, como:
É possível afirmar que o objetivo central da economia circular — mais uma das tendências sustentáveis que devem estar "na mira" das organizações — é a conscientização do público consumidor de que o descarte não é a alternativa ideal para o nosso meio ambiente. Também, que a reutilização tem um grande potencial de diminuição da proliferação de gases poluentes na atmosfera. Então, seguindo essa linha de raciocínio, no contexto corporativo, a ideia é propor uma administração dos recursos naturais mais eficiente. Ou seja, é esperado que as companhias mantenham materiais, componentes, produtos, etc. nos mais altos níveis de valor e de utilidade o tempo todo, ajustando-se a um escopo de desenvolvimento sustentável. Na prática, estamos falando de haver um aproveitamento em cadeia, de maneira cíclica, dos materiais. Além disso, uma alta valorização dos recursos naturais nas inúmeras etapas que constituem os processos produtivos, visando a diminuir a sua extração e a ampliar a sua disponibilidade.
O ESG — sigla para "Environmental, Social and Corporate Governance" que, em tradução, significa "governança ambiental, social e corporativa" — já tem se revelado uma realidade e, ainda mais, uma necessidade urgente em meio às empresas. Em termos simples, estamos falando de uma iniciativa que "nasceu" visando a conscientização das companhias quanto à adoção de práticas mais sustentáveis dentro do próprio negócio. Na prática, a proposta é de que a atuação empresarial não vise exclusivamente ao lucro, mas sim, à coletividade, pensando em meios de ajudar a transformar o mundo à nossa volta, tornando-o um lugar melhor. Inclusive, é válido pontuar que os valores ESG constituem um caminho para o alcance dos princípios do Pacto Global da ONU no meio corporativo. Isso porque oferecem referências para a instauração de um programa que esteja verdadeiramente alinhado ao que está estabelecido na iniciativa da Organização das Nações Unidas. Nesse sentido, é interessante destacar que os negócios que aderiram ao Pacto Global vêm sendo positivamente avaliados pelo próprio público consumidor. Seguindo essa mesma linha, grande parte dos investidores já tem mostrado preferência por empresas que adotam o Environmental, Social and Corporate Governance nos processos internos. Vimos que as tendências sustentáveis envolvem diversas frentes, como o Net Positive, a energia limpa, a economia circular e o ESG, embora não se limitem a elas. Então, se você deseja adaptar o seu empreendimento ao contexto atual, no qual a sustentabilidade é altamente valorizada, é recomendável implementar algumas iniciativas-chave que o ajudarão a percorrer esse caminho até se tornar uma "empresa do futuro", como:
Agora que você está a par das principais tendências sustentáveis nas quais vale a pena ficar de olho, o próximo passo é buscar o desenvolvimento de uma mentalidade empresarial que esteja bem alinhada às evoluções sociais, com conscientização do próprio papel no desenvolvimento e no aprimoramento do coletivo. Você verá que as vantagens — tanto para a organização quanto para a sociedade e para o meio ambiente — serão imensuráveis. A leitura foi produtiva? Então, aproveite para assinar gratuitamente a nossa newsletter e receber em primeira mão as próximas publicações do blog na sua caixa de entrada!