O vazamento de dados é uma situação que compromete o sigilo, o andamento operacional e a reputação de uma empresa. Ainda que o compartilhamento de informações seja comum em ambientes de trabalho, é preciso haver cuidado para que esses registros não caiam nas mãos de terceiros. Nos últimos anos, com a transformação digital e a adaptação das forças de trabalho, o volume da partilha de dados por meio de canais online aumentou proporcionalmente aos riscos de vazamento. No entanto, o surgimento de ocorrências como essas pode levar a companhia ao âmbito judicial, especialmente no que se refere à fuga de informações sigilosas. Com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) em vigor, as organizações precisam estar devidamente preparadas para gerenciar boas práticas de segurança da informação. Nesse sentido, para que você saiba como evitar e de que forma lidar com qualquer situação relacionada à proteção de dados, confira as estratégias e recomendações a seguir. Boa leitura!
Em suma, a fuga de dados corresponde ao compartilhamento não autorizado de informações, de natureza intencional ou não. As ocorrências mais comuns que evolvem essa prática ilícita nas empresas são:
Apesar da sofisticação dos ataques cibernéticos e das invasões de dados, é perfeitamente possível minimizar tais riscos por meio de uma política de segurança da informação consistente. Dessa forma, os colaboradores podem rapidamente resolver o problema a fim de evitar prejuízos comerciais e financeiros. Veja, a seguir, 8 dicas de prevenção que podem amenizar a fuga de dados, tanto pessoais quanto corporativos.
Crie senhas com combinações fortes para dificultar ações de cibercriminosos e o uso de suas ferramentas de invasão. Existem sistemas criados somente para fazer combinações e decodificar senhas de acesso. Portanto, não hesite em coibir tais ações por meio da complexidade das suas senhas. Troque as senhas periodicamente e utilize, pelo menos, oito caracteres com números, símbolos e letras minúsculas e maiúsculas. Assim, você aumenta a segurança dos sistemas utilizados na sua empresa. Por fim, é recomendado não deixar logins salvos no navegador, pois qualquer recurso hacker pode acessá-lo e resgatar essas senhas.
Essa estratégia cria uma camada adicional de segurança ao software ou ao aplicativo utilizado. Portanto, além dos convencionais e-mail e senha, os usuários devem inserir um código novo, que é gerado a cada acesso. O colaborador deve informar a combinação enviada por e-mail ou por SMS para ter acesso restrito aos programas da companhia. Essa ferramenta é muito utilizada em aplicativos de celular, como Facebook, Instagram, Telegram e WhatsApp.
O controle de acesso é um recurso que libera acessos por meio da comprovação de que a pessoa está devidamente autorizada, evitando que indivíduos não cadastrados tenham acesso aos dados contidos no software utilizado pela empresa. Ele pode ser realizado por meio de algumas funcionalidades, como biometria e reconhecimento humano (digital, facial, por íris do olho ou por voz). Trata-se de aplicações robustas que potencializam a segurança do sistema.
A criptografia é uma abordagem que torna os dados inelegíveis para terceiros. Sua importância é ainda maior para informações relevantes para a companhia, pois aumenta o nível de dificuldade e a segurança em relação aos arquivos armazenados, impedindo vazamentos. Apesar de ser indispensável, a utilização da criptografia demanda atenção. Ela é ativada quando um acesso não está em uso no dispositivo (computador, laptop, celular, etc.), visto que os invasores podem aproveitar o momento para atacar o sistema quando uma máquina está inativa. Por isso, além dela, é recomendado sempre desconectar os aparelhos quando não estão em uso.
Os softwares e aplicativos utilizados precisam ser atualizados regularmente ou toda vez que os fornecedores lançarem uma nova versão. Afinal, existem vírus computacionais que filtram as fragilidades dos programas. Com as atualizações frequentes, você diminui tais fraquezas. Muitas vezes, as empresas negligenciam essa prática e acabam sofrendo invasões em suas redes.
O antivírus é extremamente útil para barrar moléstias digitais que roubam e destroem dados. Além de notificarem sobre as tentativas de invasão, tais recursos apontam quais equipamentos apresentam maior fragilidade. Assim, você identifica quais usuários estão realizando acessos imprudentes e pode orientá-los a mudar as suas práticas na rede, a fim de evitar problemas para a empresa.
Se você ainda não tem o certificado SSL no site da sua marca, invista nisso quanto antes. Tal ferramenta é extremamente necessária, pois criptografa as informações de acesso, ou seja, protege os dados do público que visita o site, evitando o vazamento de dados pessoais. Dessa forma, a sua marca transparece mais confiança e garante segurança para os clientes. Além disso, os internautas conseguem identificar se o domínio da sua empresa é seguro ao visualizarem um ícone de cadeado fechado ao lado do endereço eletrônico (URL).
Fazer backups periódicos nas máquinas é outra forma de evitar situações desastrosas de vazamento ou de destruição de dados. Sabendo dessa possibilidade, não se esqueça de subir documentos e arquivos atualizados para os servidores da empresa a fim de garantir a chance de recuperá-los caso o pior aconteça. Felizmente, grande parte dos sistemas de gestão disponíveis no mercado realiza backups automáticos na nuvem, bastando que o usuário apenas confira se foi realizado. Com essas dicas para evitar o vazamento de dados, você deixa a segurança da empresa mais robusta. Os benefícios dessa prática preventiva são um maior controle sobre as informações organizacionais, a automação do controle corporativo e a prevenção de falhas e vulnerabilidades. Achou este post útil? Então, compartilhe-o nas suas redes sociais para que mais pessoas e empresas saibam como evitar o vazamento de dados.