Para cada pilar, há um conjunto de ações e projetos internos para alcançar os compromissos elencados. Entre as principais metas estão duplicar o número de mulheres em cargos de liderança até 2025; zerar acidentes graves; reduzir 40% da emissão de gases de efeito estufa até 2030; zerar a disposição de resíduos em aterro industrial e o lançamento de efluentes até 2025 e ampliar a receita líquida consolidada anual gerada por novos produtos.
O CFO das Empresas Randon, Paulo Prignolato, falou sobre a governança, a prestação de contas e a evolução constante das políticas de transparência da empresa com todo o mercado. “Seguimos à risca toda a regulamentação imposta pelos órgãos reguladores e temos o compromisso de uma evolução contínua no sentido de sermos transparentes em relação a tudo o que fazemos”, afirmou.
A preocupação com o meio ambiente foi o foco da fala do COO das Empresas Randon e CEO da Fras-le, Sérgio L. Carvalho, que apresentou a estrutura da empresa dedicada a esse tema, as certificações e as metas bastante agressivas para os próximos anos. “Elas cobrem todo o ecossistema, mas estamos focados na manutenção e no combate às mudanças climáticas, ao desenvolvimento de produtos amigáveis ao meio ambiente, à chamada economia circular e à melhor utilização dos recursos disponíveis”, frisou. O executivo deu destaque aos R$ 8,6 milhões investidos em gestão ambiental apenas em 2020, ampliação do reúso de água e 65,4% de reciclagem dos resíduos reciclados nas operações da empresa e 1,5 toneladas de materiais recuperados com logística reversa.
Em relação ao compromisso de reduzir 40% da emissão de gases de efeito estufa até 2030, Carvalho afirmou que se dará pela diminuição substancial da utilização de energia – e substituição por solar ou eólica –, redução do uso do GNV e substituição de equipamentos industriais que geram contribuição negativa nas instalações da empresa. Em relação aos resíduos, 77% já têm destinação sustentável, e os 23% restantes, mais focados na utilização de areia de fundição, deve ser reaproveitada como matéria-prima para confecção de outros materiais.
O CTO das Empresas Randon, Daniel M. Ely, ao falar do pilar inovação sustentável, lembrou que inovação é o que move as Empresas Randon desde a sua fundação, mas que é preciso se reinventar cada vez mais. “É o que vai trazer a sustentabilidade do próprio negócio e do impacto que gera. Essa inovação é tanto em produto quanto em processos e serviços. Faz parte no nosso compromisso de ampliar ainda mais a receita líquida consolidada do grupo.” Segundo ele, o olhar para as novas tecnologias e transformações disruptivas faz parte de uma jornada de transformação da cultura da empresa, que faz com que se tenha maior agilidade para incorporar novas tecnologias e oportunidades.
Na oportunidade, as Empresas Randon e a Fras-le apresentaram seus Relatórios de Sustentabilidade 2020, que seguiram, pelo segundo ano consecutivo, a Global Reporting Initiative (GRI) Standard, melhor prática global voluntária de monitoramento e reporte do desempenho ESG. Pela primeira vez, a companhia baseia a construção do documento nas diretrizes do Relato Integrado criadas pelo International Integrated Reporting Council (IIRC), com o objetivo de reportar com mais clareza a interligação dos diferentes fatores financeiros e não financeiros e sua relevância à geração de valor do negócio a longo prazo.
Além de apresentar seus compromissos públicos, as Empresas Randon também se tornaram signatárias do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), uma iniciativa proposta para encorajar empresas a adotar políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade.
Compromissos públicos de sustentabilidade:
> Duplicar o número de mulheres em cargos de liderança até 2025.
> Zerar acidentes graves.
> Reduzir 40% da emissão de gases de efeito estufa até 2030.
> Zerar a disposição de resíduos em aterro industrial e o lançamento de efluentes até 2025.
> Ampliar a receita líquida consolidada anual gerada por novos produtos.
Fotos: João Lazzarotto