Daniel Randon reforça três pilares importantes, daquilo que acredita que irá contribuir para a chamada transição verde. Para ele, cada novo produto ou processo industrial precisa nascer dentro dessa concepção, como alguns exemplos recentes apresentados pelas Empresas Randon, como o sistema de tração auxiliar elétrico e-Sys, as novas autopeças em materiais compósitos e processos de obtenção de nanopartículas de nióbio em larga escala. Outro ponto importante é a maximização da circularidade na economia, tanto do ponto de vista do investimento consciente das empresas na sua cadeia de entrega de produtos como de incentivos públicos e fiscais para ampliar e favorecer isso.

Por fim, o empresário destacou aos demais participantes de diversos países o potencial do Brasil no investimento em energias renováveis como exemplo para o mundo, citando plano das Empresas Randon que vai investir cerca de R$ 100 milhões, até 2030, destinados para geração de energias renováveis que vão abastecer as unidades industriais nos países em que atua.

“As empresas estão cada vez mais conscientes de seus compromissos com a sociedade. Mas isso precisa ser mostrado na prática, com iniciativas e projetos que contribuam diretamente para o desenvolvimento das pessoas, preservação do meio ambiente e para a geração de valor para sociedade”, pontua Daniel Randon.

Os desafios da mobilidade e da logística também são pautas das discussões do Fórum, com a participação e interação do empresário com outras lideranças globais do setor automotivo e de representantes governamentais ligados aos temas deste segmento econômico. O diretor de Relações Institucionais das Empresas Randon, Joarez Piccinini, acompanha as atividades na Suíça. Na participação em Davos, Daniel Randon esteve ainda representando o Transforma RS, hub colaborativo do setor produtivo do Rio Grande do Sul.